O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez uma série de acenos à classe política, da qual faz parte, em sua primeira fala que busca a aprovação para o posto de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Dino defendeu limites para decisões monocráticas, seguindo justamente o que o Senado aprovou em novembro, quando a Casa impôs um freio à “atuação solo” de magistrados da corte.
O ministro da Justiça também afirmou que não terá problema algum em receber políticos no Supremo, caso seja aprovado para o cargo. Alguns magistrados do STF são reclusos e não recebem lideranças políticas nos gabinetes da corte.
Dino usou sua passagem numa das pastas mais cobiçadas por políticos na Esplanada – quando diz ter recebido mais de 400 governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores – para comprovar que é uma pessoa do diálogo.
O ministro da Justiça também voltou a criticar o “ativismo judicial”, e colocou a presunção da inocência como um dos pilares mais importantes da atuação de um juíz, assim como sempre defendem políticos enrolados com processos no STF.
É um bom começo para quem está convivendo há dias com a previsão de um placar apertado no plenário…