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Qual a relação entre os exercícios físicos e a Covid-19?

Estudo mostra que atividade física reduz o risco de gravidade da infecção por SARS-CoV-2 e, conseqüentemente, a possibilidade de internação e morte

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 dez 2022, 16h47

Um novo estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine mostra que exercícios físicos reduzem o risco de gravidade da Covid-19. Segundo os pesquisadores, embora a quantidade de atividade física necessária permaneça incerta, indivíduos sempre ativos e que praticavam exercícios antes da infecção pelo SARS-CoV-2 têm menos chances de serem internados pela doença do que aqueles que praticam pouco exercício ou nenhum.

De acordo com a pesquisa, as chances de hospitalização para indivíduos que praticam alguma atividade física foram 31% maiores para homens e 84% maiores para mulheres do que para pessoas sempre ativas. Além disso, o estudo aponta que mesmo praticando alguma atividade física, os hipertensos tiveram maior chance de óbito do que o grupo dos praticantes de atividade física.

Os resultados mostraram ainda que os indivíduos inativos tiveram 91% de maiores chances de hospitalização, 139% de maiores chances de eventos de deterioração e 291% de maiores chances de morte, se comparados aos sempre ativos.

No trabalho, os pesquisadores também avaliaram a associação entre a atividade física e os resultados da doença pela ausência ou presença de condições médicas crônicas subjacentes. Dos 194.191 pacientes analisados entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de maio de 2021, inscritos na Kaiser Permanente Southern California (KPSC), nos Estados Unidos – que possuíam três ou mais relatórios de atividade física autodocumentados antes do diagnóstico positivo, em um período de no máximo seis meses -, 6% foram internados em hospitais, 3% desenvolveram eventos de deterioração e 3% morreram dentro de 90 dias após o diagnóstico de Covid-19.

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Além disso, mais de 50% dos participantes apresentaram valores de índice de massa corporal (IMC) iguais ou superiores a 30 kg/m 2 e cerca de 22% e 9% dos indivíduos foram diagnosticados com hipertensão e doenças cardiovasculares, respectivamente.

Analisados em 2022, os dados tiveram base nos escores de sinais vitais de exercício (EVS). Também foi pedido aos pacientes para documentar o número de dias e a duração de atividades físicas moderadas ou extenuantes por semana, sendo divididos em cinco grupos: 15% de sempre inativos, 43% de principalmente inativos, 22% com alguma atividade, 14% de principalmente ativos e 6% de consistentemente ativos, sendo os dois últimos mais propensos a serem homens mais jovens, com valores de IMC mais baixos e não fumantes.

As internações hospitalares incluíram aquelas relatadas dentro de três semanas após o diagnóstico nos hospitais KPSC, além de eventos de deterioração que exigiram cuidados respiratórios intensos e internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Já as condições médicas crônicas avaliadas incluíam as relacionadas a resultados adversos da infecção pelo SARS-CoV-2, que de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, já eram presentes antes da doença como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, transplantes de órgãos anteriores, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

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