Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) pediu propina à Odebrecht simplesmente pelo fato de não ter criado entraves ao andamento das obras da Trensurb, responsável pelo metrô de Porto Alegre. Quem conta a atuação do petista é o ex-diretor da empreiteira Valter Lana, que, em acordo de delação premiada, detalhou reuniões com o parlamentar no hotel Intercity, na capital gaúcha.
“Marco Maia me disse que na época que assumiu poderia ter cancelado o contrato da Trensurb. Não o fez e, portanto, fazia-se jus ter uma participação no empreendimento”, conta Lana.
Lana acrescenta que ficou estabelecido um valor de 0,5% sobre o valor bruto das faturas para o deputado.