Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Manifesto em defesa do STF une empresários, sindicatos e religiosos

Lideranças repudiam ataques e discursos de 'ódio e violência' contra o Supremo e afirmam que a democracia não permite 'retrocessos institucionais'

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 3 abr 2019, 17h13 - Publicado em 3 abr 2019, 15h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Plenário do Supremo Tribunal Federal
    Iniciativa acontece no momento em que aliados de Bolsonaro fazem ataques ao STF e ameaçam criar CPI da "Lava Toga" (Carlos Moura/SCO/STF)

    Mais de 100 lideranças das áreas sindical, empresarial, jurídica estudantil, religiosa e de bancos apresentaram nesta quarta-feira, 3, um manifesto em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF).

    No texto, as lideranças dizem ser “inadmissíveis” os ataques e discursos de “ódio e violência” contra o Supremo e que a democracia não permite “retrocessos institucionais”.

    Um dos organizadores do manifesto é o líder do partido Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, além do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. O documento tem também a assinatura do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, e do presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab), Robson Rodovalho.

    Também assinam lideranças como o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf; o diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques Neto; a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Mariana Dias; o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, e os presidentes das seis maiores centrais sindicais do Brasil. Todos assinam o manifesto junto com outras dezenas de representantes de sindicatos e entidades patronais.

    Continua após a publicidade

    Mais cedo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota em defesa da Suprema Corte, afirmando que as decisões do tribunal, como mais alta instância do Poder Judiciário, “devem ser respeitadas e cumpridas”.

    “A CNI declara que tem por objetivo permanente e indeclinável a defesa do Estado democrático de direito, da livre iniciativa, da livre concorrência, da valorização do trabalho e da justiça social. O alcance desse objetivo só é possível quando, nos limites traçados pela Constituição, os Poderes da União atuam de forma independente e harmônica entre si”, diz a nota, intitulada “A importância do Supremo Tribunal Federal”.

    O texto será entregue nesta quinta-feira, 4, no salão nobre do STF, pelo presidente e pelo secretário-geral da Força Sindical, Miguel Torres e João Carlos Gonçalves, o Juruna. Segundo os organizadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou presença.

    Continua após a publicidade

    A iniciativa acontece no momento em que aliados do presidente Jair Bolsonaro fazem ataques ao STF e ameaçam com a criação de uma CPI para investigar o chamado “ativismo judicial” nos tribunais superiores. No fim de março, a CPI da “Lava Toga” foi arquivada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

    Também em março, o presidente compartilhou em suas redes sociais críticas feitas por um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à decisão do Supremo de remeter para a Justiça Eleitoral casos de corrupção que incluam caixa dois de campanha. A deputada Carla Zambeli (PSL-SP) chegou a ir até a frente do tribunal com um megafone para ameaçar ministros de impeachment.

    Continua após a publicidade

    Está pautado para o dia 10 o julgamento das ADCs (ações diretas de constitucionalidade) sobre a prisão após condenação em segunda instância que podem libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 6 de abril do ano passado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.