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Gleisi aposta no STF para evitar ‘violência’ contra Lula

Em entrevista a jornal, senadora e presidente do PT ataca o TRF4 e diz que ex-presidente será o candidato do partido 'em qualquer circunstância'

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h16 - Publicado em 29 jan 2018, 09h05
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  • 06/07/2017- Brasília- DF, Brasil- Presidenta, Gleisi Hoffmann, durante primeira reunião do novo Diretório Nacional do PT. reunião. Presidente Lula. Foto: Lula Marques/AGPT
    SORRISO AMARELO - Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT: corrupção e lavagem de dinheiro (Lula Marques/PT)

    A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, verbalizou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo a esperança de muitos petistas: que o Supremo Tribunal Federal (STF) evite a “violência” que seria uma prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado a doze anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

    “Não acredito que a corte suprema vai deixar acontecer uma barbaridade dessas. Seria uma violência não só contra o Lula, mas contra a democracia e o povo brasileiro, pela representatividade que ele tem no país”, disse a senadora. Gleisi também disse que o STF colocará “as coisas nos eixos”, ao criticar o TRF4 por supostamente ter condenado o ex-presidente “sem provas”.

    A senadora afirmou que o PT vai inscrever Lula como candidato à Presidência da República e recorrerá à Justiça para mantê-lo na disputa. “A candidatura do Lula não se define no âmbito da Justiça criminal e sim da Justiça Eleitoral. E essa discussão se dará a partir de 15 de agosto. Até lá vamos trabalhar com o Lula pré-candidato”, completando que “já houve vários casos de candidatos com sentença que continuaram até o final, se elegeram e foram empossados”.

    Gleisi ainda atribuiu a “vocês da mídia” as informações sobre possíveis nomes para assumir a candidatura petista se Lula tiver o registro barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Questionada sobre as opções ventiladas nos bastidores, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, a presidente do PT respondeu que “não existe nenhuma discussão sobre isso” na legenda.

    ‘Eles combinaram’

    A senadora reiterou a acusação feita pelo ex-presidente Lula de que os três desembargadores da 8ª Turma Criminal do TRF4, João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Laus, formaram uma espécie de “cartel” para sentenciá-lo. “Eles combinaram o voto, sim. E mais: combinaram por uma questão corporativa, de autodefesa, de não abrir nenhum flanco de ataque, entre aspas, ao Judiciário”, criticou.

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    A decisão unânime, 3 votos a 0, que manteve a sentença contra o ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP) e aumentou a pena em dois anos e meio diminuiu as possibilidades de recurso do petista. Sem divergência entre os magistrados, o petista perde o direito a propor embargos infringentes contra a decisão, o que permite que a pena seja executada em cerca de um mês.

    Na entrevista, a presidente do PT também criticou o juiz federal substituto Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, que ordenou a apreensão do passaporte de Lula. Leite, chamado de “desqualificado” pela petista, teria “se metido num caso que não tem nada a ver com ele para ganhar cinco minutos de fama”. Responsável pelo processo contra o ex-presidente na Operação Zelotes, o juiz determinou, a pedido do Ministério Público, que o ex-presidente seja proibido de viajar alegando que a condenação no TRF4 tornou “real e iminente” a possibilidade de prisão de Lula.

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