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Bolsonaro pede retirada de vídeo com críticas a ministros do STF

Campanha diz que material de apoiadores cria ideia de que presidenciável, caso eleito, afrontaria a Corte; TSE dá 24 horas para YouTube excluir publicação

Por Da Redação Atualizado em 12 out 2018, 21h59 - Publicado em 12 out 2018, 21h44
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  • O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta sexta-feira, 12, a retirada do ar em 24 horas de um vídeo supostamente produzido por apoiadores do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que inclui ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como alvos de crítica.

    A retirada foi pedida pela própria direção da campanha do capitão reformado do Exército, que alegou que “o vídeo em questão prejudica a imagem do candidato, na medida em que o coloca em linha de colisão com a atuação do Poder Judiciário brasileiro”.

    No vídeo, com o refrão da música “Meus pais”, de Zezé di Camargo e Luciano, ao fundo, aparecem os ministros do STF Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Alexandre de Moraes. “Feito um mal que não tem cura, estão levando à loucura o Brasil que a gente ama”, diz a canção, enquanto se sucedem as imagens, nas quais aparecem também políticos do PT e do MDB.

    No final do vídeo, aparecem as imagens do juiz Sergio Moro e de Bolsonaro com a frase: “Só eles conseguem enfrentar tudo isso”.

    Os advogados de Bolsonaro alegaram ao TSE que o vídeo deveria ser retirado do ar por induzir ao internauta que, caso eleito, o candidato não respeitaria as decisões emanadas do Poder Judiciário, “o que não é verdade”, afirmaram na representação. A defesa destacou que, apesar de trazer a identidade visual da candidatura, o material audiovisual não foi produzido pela campanha.

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    Ao acolher os argumentos e ordenar a retirada do vídeo hospedado no YouTube, o ministro Carlos Horbach escreveu que o material “tem evidente potencial lesivo para os representantes, que involuntariamente são vinculados a ideias que não corroboram, cuja repercussão negativa no eleitorado lhes prejudica”.

    Até as 21h43, o vídeo ainda estava no ar no YouTube, com quase 11 mil visualizações.

    (Com Agência Brasil)

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