O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta terça-feira, 28, o advogado André Mendonça para o Ministério da Justiça e Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. As indicações foram publicadas na edição desta terça-feira, 28, do Diário Oficial da União (DOU).
ASSINE VEJA
As vagas na pasta e no comando da PF estavam abertas desde a última sexta-feira, quando Bolsonaro decidiu exonerar Maurício Valeixo da corporação e Sergio Moro deixou o governo após a decisão, ao alegar que o presidente tenta interferir politicamente na PF, o que Bolsonaro nega. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na noite de segunda-feira 27 a abertura de um inquérito para investigar as acusações do ex-juiz.
Antes de ser nomeado ministro da Justiça, Mendonça estava à frente da Advogacia Geral da União (AGU) e Ramagem, amigo dos filhos do presidente, era diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ele comandou a segurança do então candidato Bolsonaro durante a campanha de 2018.
Horas depois da efetivação, Mendonça agradeceu ao presidente em uma mensagem nas redes sociais. “Meu compromisso é continuar desenvolvendo o trabalho técnico que tem pautado minha vida.”
Para o lugar de Mendonça na AGU, Bolsonaro nomeou José Levi Mello do Amaral Júnior.
Como mostrou a coluna Radar, a ida de Mendonça para a pasta deve resultar em uma cisão do Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública, desejo de Bolsonaro desde janeiro último. O assunto foi motivo de desconforto entre Moro e o presidente, inclusive.
Giro VEJA - quarta, 27 de novembro
O pacote de corte de gastos, a proposta antiaborto na Câmara e o plano golpista
Lira critica Carrefour e anuncia projeto de “reciprocidade” ambiental
Israel anuncia que começou operação terrestre ‘limitada’ no sul do Líbano
A guerra de Gallant: ministro pregava atacar Hezbollah; agora é a chance
Eleições 2024: Os vereadores eleitos na cidade do Rio de Janeiro
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA