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Alvo da PF, ativista bolsonarista ataca ministro do STF: “Covarde”

Operação na residência de Sara Winter faz parte do inquérito que apura ataques a ministros do Supremo e seus familiares nas redes sociais

Por André Siqueira Atualizado em 27 Maio 2020, 10h17 - Publicado em 27 Maio 2020, 09h44
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  • Sara Winter
    Sara Winter: catorze dias sem receber visitas e quintinhas comuns (///Divulgação)

    Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) relacionada ao inquérito das fake news, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a ativista bolsonarista Sara Winter atacou o ministro Alexandre de Moraes em sua conta no Twitter. Moraes expediu 29 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos em cinco estados e no Distrito Federal.

    “A Polícia Federal acaba de sair da minha casa. Bateram aqui às 6h da manhã a mando do Alexandre de Moraes. Levaram meu celular e notebook. Estou praticamente incomunicável! Moraes, seu covarde, você não vai me calar”, disse.

    Reportagem de VEJA desta semana mostra que Sara Winter é líder do acampamento dos autodenominados “300 do Brasil”, título em referência aos espartanos que lutaram até a morte contra a invasão persa na Grécia antiga, segundo relato do historiador Heródoto (484-425 a.C.).

    A ativista ficou ficou conhecida ao participar seminua de ações do grupo feminista radical Femen. Abandonou o movimento dizendo-se traída e tornou-se uma católica fervorosa contra o aborto. Tão fervorosa que trabalhou até outubro para Damares Alves no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Agora, ganhou projeção ao sugerir que havia armas entre os “300 do Brasil”, algo que negou após o Ministério Público entrar com uma ação contra o movimento.

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    Como mostra o Radar, os mandados de busca e apreensão expedidos por Moraes são cumpridos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. As investigações em curso no STF tratam de ameaças feitas por bolsonaristas a ministros e seus familiares nas redes sociais.

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    Responsável pelas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, em sua conta no Twitter, que o inquérito é “inconstitucional, político e ideológico”. “O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!”, escreveu.

    O filho Zero Dois de Bolsonaro tem influência sobre o chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funciona dentro do Palácio do Planalto e atua nas redes sociais para atacar adversários do presidente.

    O vereador carioca, no entanto, não está entre os alvos da operação deflagrada hoje, que mira os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Junio Amaral(PSL-MG), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Filipe Barros (PSL-PR) e os deputados estaduais de São Paulo Gil Diniz (PSL) e Douglas Garcia (PSL).

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