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Ala do PSB insiste em ter Joaquim Barbosa candidato a presidente

Entusiastas do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal articulam para evitar aliança do partido com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 4 jun 2024, 17h15 - Publicado em 30 jan 2018, 09h40
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  • Joaquim Barbosa
    Joaquim Barbosa (Nelson Jr./SCO/STF/Divulgação)

    O segmento do PSB contrário a uma aliança com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nas eleições de 2018 retomou a ofensiva para lançar a candidatura de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), à Presidência da República. Comandado pelo líder da legenda na Câmara, o deputado Júlio Delgado (MG), o grupo prepara uma série de manifestos e notas de diretórios e da bancada no Congresso em apoio à candidatura de Barbosa.

    A movimentação em favor do ex-ministro se contrapõe a uma outra articulação, liderada pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França. França, que assumirá o governo em abril após a renúncia de Alckmin, negocia uma aliança para receber o apoio do PSDB em sua pré-candidatura à reeleição em troca de colocar o PSB no palanque nacional tucano.

    A movimentação do vice incomoda Barbosa, que ainda não se filiou à legenda e só aceita ser candidato se tiver amplo apoio no partido. Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o partido ainda não tomou decisão sobre como se posicionará na disputa presidencial. De acordo com ele, a legenda está focada na construção de candidaturas a governador em oito estados (SP, MG, PE, PB, AM, TO e ES), além do Distrito Federal.

    O primeiro manifesto em apoio ao ex-ministro foi lançado na semana passada pelo diretório do PSB mineiro. “A executiva estadual do PSB de Minas Gerais reconhece que a filiação de Joaquim Barbosa reforça os quadros do campo progressista. É homem público, capacitado, competente e dará grandes contribuições para as discussões temáticas nacionais”, diz a nota, aprovada na terça-feira.

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    “Como este, teremos manifestos de outros estados e, na volta do recesso, faremos um manifesto de deputados e senadores em apoio à candidatura dele (Barbosa)”, disse Delgado. O deputado afirmou que tem ligado e se reunido com pessebistas de outros diretórios para articular as notas. A expectativa é que as executivas do Rio Grande do Norte, Acre e Piauí divulguem manifestos nessa linha nas próximas semanas.

    Delgado e outros deputados do PSB se reuniram com Barbosa na quinta-feira passada, um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

    O encontro ocorreu em Brasília e teve a presença do marqueteiro argentino Diego Brady, que trabalhou na campanha presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), em 2014. Na reunião, Barbosa, que deixou o Supremo no ano da morte de Campos em acidente aéreo durante a campanha eleitoral, relatou desgosto com movimentos de alas do PSB contra sua candidatura.

    “Dissemos a ele que nem o Eduardo (Campos), que era governador de Pernambuco, presidente do partido e que teve toda uma história no partido, conseguiu unanimidade em 2014. É um trabalho de construção de candidatura e que vamos continuar fazendo”, afirmou o líder do PSB na Câmara.

    ‘Oportunista’

    Na reunião, o marqueteiro argentino sugeriu que Barbosa publicasse uma nota comentando o resultado do julgamento do TRF4, que, por unanimidade, não só confirmou a condenação de Lula no processo do tríplex do Guarujá (SP), como aumentou a pena de nove anos e seis meses para doze anos e um mês. O ex-ministro, no entanto, disse que não iria se manifestar publicamente para não ser “tachado de oportunista”.

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    O encontro da semana passada foi o segundo de Barbosa com integrantes do PSB em menos de dois meses. Em 11 de dezembro, o ex-presidente do Supremo se reuniu com deputados federais do partido em seu escritório em São Paulo. Nas duas conversas, ele admitiu interesse em disputar a eleição presidencial deste ano, mas disse que só anunciará sua decisão oficial em março. O prazo para políticos que forem participar das eleições se filiarem a algum partido acaba em 7 de abril.

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