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Zelensky renova apelo para Ucrânia aderir à UE, citando ‘palavras vazias’

Conforme a guerra testa a resistência das forças russas e ucranianas, presidente Volodymyr Zelensky diz que apoio da Europa deve ser traduzido em ações

Por Da Redação
10 jun 2022, 09h48
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  • In this handout picture taken and released by the Ukrainian Presidency Press Office early on March 14, 2022, Ukrainian President Volodymyr Zelensky delivers a video address in Kyiv. - Ukrainian President Volodymyr Zelensky on March 14 urged NATO to impose a no-fly zone over his country or see its member states attacked by Russia. (Photo by Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Ukrainian presidential press service " - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    A expectativa é que os 27 membros do bloco considerem o pedido de candidatura nas próximas semanas (Presidência da Ucrânia/AFP)

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira, 10, que expressões de solidariedade da Europa em relação ao seu país devem ser seguidas de ação – mais especificamente, a aceitação formal da candidatura de seu país para ingressar na União Europeia.

    “Isso provará que as palavras sobre a Ucrânia ser parte da família europeia não são apenas palavras”, disse ele em um discurso virtual na Cúpula da Democracia de Copenhague, reunião anual de líderes políticos e empresariais de todo o mundo.

    Segundo Zelensky, a Ucrânia não deve ser forçada a permanecer em uma “zona cinzenta”, presa entre a perspectiva de um futuro melhor dentro da União Europeia e a ameaça contínua de Moscou.

    O apelo não é inédito. No entanto, o contexto é diferente. A guerra contra a Rússia está cobrando um preço cada vez maior da Ucrânia, e tudo indica que o conflito vai se estender ainda mais. A expectativa é que os 27 membros do bloco considerem o pedido de candidatura nas próximas semanas.

    A entrada da Ucrânia na União Europeia é controversa, apesar do apoio moral, militar e humanitário cedido a Kiev pelos líderes do continente, e apesar de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ter dito em fevereiro que a Ucrânia era “um de nós e queremos que eles na União Europeia”.

    Nenhum país entrou no bloco desde a Croácia, em 2013 — reflexo do caminho longo para a adesão. Mesmo que a candidatura da Ucrânia fosse aceita, o processo até se tornar um membro pleno poderia levar anos.

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    + Ucrânia dá próximo passo para entrar na UE e pode virar candidata a membro

    Após os comentários de Zelensky, Roberta Metsola, a presidente do Parlamento Europeu, disse que a forma como o continente está lidando com a guerra seria julgada nos próximos anos, e que deve demonstrar sua determinação. “Na Europa, sabemos o custo do apaziguamento”, disse ela na cúpula de Copenhague. “Sabemos o peso das paredes e cortinas de ferro.”

    Ela disse que, embora os Estados Unidos, a Europa e outros aliados tenham se unido em apoio à Ucrânia, o verdadeiro teste virá à medida que os custos da guerra crescerem e a atenção do público diminuir.

    “Em última análise, [Vladimir] Putin está olhando para o mundo, esperando que vacilemos primeiro”, disse Metsola sobre o presidente da Rússia. “Mas não podemos fazer isso.”

    Segundo ela, assim como a guerra em si é agora uma disputa de resistência e “quem consegue aguentar mais tempo”, manter o apoio político unido à Ucrânia exigirá firmeza e a capacidade de manter o foco nas apostas de longo prazo.

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    Um dia depois que Putin se comparou com Pedro, o Grande, o imperador russo do século 18 – dizendo que estava envolvido em uma luta semelhante para reconquistar terras que ele vê como legitimamente russas – tanto Zelensky quanto Metsola disseram que era hora de levar a sério essas posturas agressivas.

    “O agressor deve sentir a pressão do mundo democrático quando lançar suas ameaças”, disse Zelensky. “Devemos aprender a agir preventivamente e não apenas de forma responsiva.”

    Metsola também citou um “perigo real, claro e presente” que as forças de Putin apresentam.

    “Putin não parou na Crimeia”, disse Metsola, referindo-se à anexação da península ucraniana pelo líder russo em 2014. Da mesma forma, quando soldados russos falharam em capturar a capital da Ucrânia no conflito atual, ela afirmou: “Ele não teria parado em Kiev”.

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