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Vencedora do Nobel da Paz é condenada a trabalhos forçados no Mianmar

Aung San Suu Kyi, ex-líder da oposição no país, é acusada de fraude eleitoral e deverá enfrentar 20 anos de prisão no total

Por Da Redação
Atualizado em 2 set 2022, 12h52 - Publicado em 2 set 2022, 12h45
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  • FILES) In this file photo taken on December 11, 2019, then Myanmar's State Counsellor Aung San Suu Kyi looks on before the UN's International Court of Justice in the Peace Palace of The Hague, on the second day of her hearing on the Rohingya genocide case. - A Myanmar junta court sentenced ousted leader Aung San Suu Kyi to three years in jail for electoral fraud, a source with knowledge of the case said September 2, 2022. Suu Kyi was "sentenced to three years imprisonment with hard labour", the source said, adding that the Nobel laureate, 77, appeared to be in good health. (Photo by Koen Van WEEL / ANP / AFP) / Netherlands OUT
    Aung San Suu Kyi, ex-líder do Mianmar e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, foi considerada condenada de fraude eleitoral. 02/09/2022. (Koen Van WEEL / ANP/AFP)

    A Justiça do Mianmar aumentou para mais três anos de prisão a pena de Aung San Suu Kyi, ex-líder da oposição no país acusada de fraude eleitoral.

    O veredicto de sexta-feira, 2, é o mais recente de uma série de punições aplicadas contra a política de 77 anos, que agora deverá cumprir 20 anos de prisão em regime fechado com trabalhos forçados.

    + A marcha contra a tirania em Mianmar

    O tribunal a reconheceu culpada por fraude durante as eleições legislativas de novembro de 2020, pleito que seu partido, o LND (Liga Nacional para a Democracia), venceu com folga.

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    Três meses depois da eleição, os militares tomaram o poder para impedir que o partido de Suu Kyi formasse um governo. Os militares justificaram o golpe alegando a existência de 11 milhões de irregularidades no pleito. Na época, os confrontos nas ruas deixaram mais de 2.100 civis mortos e mais de 15 mil feridos. 

    + Após golpe, líder do governo de Mianmar é condenada a 4 anos de prisão

    Suu Kyi e seu partido negam as acusações afirmando ter vencido a eleição de forma justa. A política está detida na prisão de Naypyidaw, situado na capital, Rangoun desde de junho de 2021 e enfrenta um processo judicial a portas fechadas. Seus advogados não estão autorizados a dar detalhes do julgamento à imprensa ou à organizações internacionais.

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    No mês passado, a mídia estatal de Mianmar informou que um tribunal a sentenciou a seis anos de prisão depois de condená-la por quatro acusações de corrupção.

    Esse veredicto, que elevou seu tempo total de prisão para 17 anos, coincidiu com uma visita do enviado especial das Nações Unidas a Mianmar, que veio investigar a deterioração da situação dos direitos humanos no país.

    Grupos de direitos humanos expressaram repetidamente preocupações com a punição de ativistas pró-democracia no país desde o golpe de 2021.

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    Em julho, a junta militar executou dois proeminentes ativistas pró-democracia e dois outros homens acusados ​​de terrorismo, após um julgamento criticado pela ONU e por grupos de direitos humanos.

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