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União Europeia impõe embargo de armas à Venezuela

Sanções também incluem o veto de importações de equipamentos que poderiam ser utilizados para repressão

Por EFE
Atualizado em 4 jun 2024, 19h52 - Publicado em 9 nov 2017, 13h31
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  • União Europeia (UE) decidiu sancionar a Venezuela pela repressão no país, incluindo um embargo de armas e a possibilidade de impor medidas restritivas seletivas contra os responsáveis. A resolução foi alcançada na quarta-feira unanimemente pelos embaixadores dos 28 países do bloco, segundo a agência EFE . Os ministros de Relações Exteriores comunitários esperam dar sinal verde ao acordo em seu conselho semanal, na próxima  segunda-feira.

    Concretamente, as sanções propostas consistem em um embargo de armas e em um veto às exportações de equipamentos que possam ser utilizados “para a repressão interna” ou para “vigiar” as comunicações eletrônicas.

    Porém, segundo o El País, o embargo de armas terá um efeito limitado, já que apenas três países da União Europeia exportam armamentos para a Venezuela. São eles, Espanha, Holanda e Áustria. De acordo com o jornal espanhol, nos últimos cinco anos, China e Rússia forneceram mais de 90% do material militar adquirido por Caracas.

    As sanções também incluem a “base legal” para que a União Europeia defina uma lista de pessoas que considere responsáveis pela situação no país, as quais serão proibidas de viajar para território comunitário, e congele os bens que possam ter no bloco, “se a evolução da situação o requerer”.

    Estas sanções serão “gradativas, seletivas, flexíveis e reversíveis”, ressaltaram fontes consultadas pela EFE, que insistiram que as restrições não estão concebidas para afetar a população venezuelana em geral. Seu objetivo é, segundo disseram, impulsionar um processo crível e significativo que possa dirigir a uma solução pacífica negociada no país.

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    Além disso, as fontes anteciparam que os ministros comunitários esperam também adotar novas conclusões sobre a Venezuela na segunda-feira. O Conselho deve reafirmar que um diálogo construtivo e a negociação são a única via sustentável para fazer frente à atual crise e responder às necessidades prementes do povo venezuelano.

    Em outubro, os países da União Europeia já tinham chegado a um acordo político para preparar sanções seletivas contra personalidades venezuelanas consideradas responsáveis pela “repressão” nesse país.

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