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Primeira leva de caças F-16 é enviada à Ucrânia após autorização dos EUA

Fabricadas nos EUA, aeronaves estão em "processo de transferência" depois de meses de treinamento de pilotos e negociações

Por Da Redação
Atualizado em 10 jul 2024, 18h25 - Publicado em 10 jul 2024, 18h20
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    Holanda enviará 18 caças F-16 à Ucrânia. (Orhan Cicek/Anadolu/Getty Images)

    A primeira leva dos caças F-16, modelo fabricado nos Estados Unidos, está a caminho da Dinamarca e Holanda para transferência à Ucrânia, informou nesta quarta-feira, 10, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante um evento paralelo da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington.

    Segundo o primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, e seu homólogo dinamarquês, Mette Frederiksen, o “processo de transferência” dos jatos para Kiev já estava em andamento após meses de treinamento de pilotos e negociações. De acordo com eles, na primeira leva cerca de 85 aeronaves de combate estão sendo enviadas a Kiev.

    O fornecimento dos jatos faz parte do plano do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, de construir um “pacote substancial” de apoio à Ucrânia com doações de quatro sistemas de defesa aérea Patriot, treinamento para as tropas ucranianas e uma possível adesão à organização. Blinken também afirmou que um pacote de ajuda militar seria revelado nos próximos dias, uma medida que poderia construir um caminho “irreversível” para a entrada da Ucrânia na Otan.

    “Na minha opinião, pelo menos, o sucesso é uma Ucrânia forte e independente, cada vez mais integrada às instituições atlânticas como a União Europeia, como a Otan, e que seja capaz de se manter de pé, militarmente, economicamente, democraticamente “, disse Blinken.

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    O anúncio dos F-16 já era esperado, no entanto, ainda não está claro até que ponto a Ucrânia poderá usar os jatos para atacar o território russo. Até o ano passado, os EUA e aliados ainda se preocupavam com a utilização de armamentos ocidentais para atingir áreas pertencentes à Rússia. Agora, as tropas ucranianas já usam armas e mísseis para se defender de ataques em solo russo.

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que estava feliz em ver a Ucrânia usar mísseis Storm Shadow para atacar o território russo, desde que fossem usados apenas para operações defensivas. Segundo ele, os projéteis devem ser usados para “propósitos defensivos”, porém cabe à Ucrânia decidir como implementá-los.

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu à Dinamarca, à Holanda e aos EUA por tomarem medidas de assistência, acrescentando que estava esperançoso de que teriam mais doações. A Noruega e a Bélgica também comprometeram a fornecer F-16s no futuro.

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    “Os F-16s também serão usados ​​para reforçar a defesa aérea da Ucrânia. Estou confiante de que eles nos ajudarão a proteger melhor os ucranianos de ataques russos brutais, como o ataque desta semana ao hospital infantil Okhmatdyt em Kiev”, disse o presidente.

    Durante a cúpula da Otan nos EUA, o mandatário americano, Joe Biden, e outros líderes da aliança anunciaram que um pacote de ajuda militar deve ser revelado em breve. Na terça-feira, Biden anunciou que os membros da Otan forneceriam quatro baterias antimísseis Patriot, enquanto a Itália forneceria um Samp-t, projétil semelhante que pode ser usado para proteger bases aéreas de ataques russos.

    Nos últimos meses, a guerra na Ucrânia tem visto avanços russos. Zelensky acredita que, para mudar o curso do conflito, a Otan precisa disponibilizar mais dinheiro, armas e garantias de segurança. A adesão à aliança militar, entretanto, só ocorreria após o fim do confronto entre Ucrânia e Rússia, já que a entrada do país poderia levar a uma escalada ainda maior e direta entre Moscou e a organização.

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