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Líder da oposição insiste na ideia de novo referendo para o Brexit

Jeremy Corbyn assina proposta para que o Parlamento tenha tempo de discutir alternativas aos termos de May

Por Da Redação
Atualizado em 22 jan 2019, 16h34 - Publicado em 22 jan 2019, 11h37
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  • O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, assina, nesta terça-feira, 22, uma emenda proposta ao Parlamento britânico que pode viabilizar um novo referendo sobre o Brexit, investindo na ideia de que os congressistas assumam o controle do acordo proposto pela primeira-ministra Theresa May.

    Principais oposicionistas do atual governo, os trabalhistas propõem que May dê mais tempo ao Parlamento para que este considere e vote alternativas que evitem uma saída da União Europeia sem acordo. As opções incluem uma futura aliança comercial com o bloco econômico e uma consulta pública sobre os termos da retirada.

    “É hora de o plano alternativo do nosso partido assumir o protagonismo do palco, enquanto mantemos todas as opções na mesa, incluindo a opção de uma votação popular”, disse Corbyn, em declaração a imprensa local.

    É a primeira vez que uma autoridade dos Trabalhistas sugere oficialmente ao Parlamento uma segunda votação, o que foi bem recebido por alguns opositores do Brexit. O partido garante que o novo projeto não significa que seus membros apoiem outro referendo e parlamentares alertaram para o fato de que a emenda não vai angariar apoio do Parlamento.

    Até agora, a Casa já recebeu seis propostas de alternativas para atrasar o Brexit, como a realização de uma nova votação e até mesmo tomar conta do processo. Eles votam sobre os novos termos de May no próximo dia 29 de janeiro.

    Na segunda-feira 21, a primeira-ministra fez um discurso evasivo ao Parlamento, no que deveria ser a apresentação das mudanças feitas em seu acordo inicial para a saída da União Europeia, rejeitado na última semana.

    Ela descartou totalmente a possibilidade de o país recorrer ao artigo 50 do Tratado de Lisboa, que significaria abortar o processo de Brexit. Também se mostrou intransigente em relação ao compromisso de cumprir com o resultado do referendo de 2016, no qual a maioria dos britânicos votou a favor da retirada do país do bloco europeu.

    (com Reuters)

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