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Com pandemia descontrolada, brasileiros não poderão entrar na Europa

União Europeia fará lista de países 'seguros', cujos turistas serão liberados; Além do Brasil, EUA também devem ficar de fora

Por Da Redação
Atualizado em 25 mar 2021, 22h36 - Publicado em 11 jun 2020, 16h30
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  • Cada um no seu quadrado: praias reabrem em alguns países da UE em preparação para receber turistas com distanciamento social; apenas nações com perfis da Covid-19 similares aos da UE podem aproveitar verão europeu - 25/05/2020 (Enrique Calvo/Reuters)

    A União Europeia (UE) anunciou nesta quinta-feira, 11, que vai criar uma lista especial de nações que poderão fazer turismo na Europa após a reabertura das fronteiras no dia 1º de julho. Não será permitida a entrada de viajantes que vivam em locais onde a pandemia do coronavírus não foi controlada. Isso significa que dificilmente brasileiros poderão entrar em qualquer país do bloco.

    A Comissão Europeia, órgão executivo, disse que a lista terá três critérios: o controle da Covid-19 nestes países deve ser equivalente à média da UE, eles deverão estabelecer medidas de contenção durante as viagens e, em contrapartida, permitirem a entrada de viajantes europeus em seu território.

    Para determinar o nível de controle da pandemia em cada nação, serão levados em conta o número de casos diários da doença, a tendência de crescimento das infecções e as políticas do governo de combate ao vírus – como testes em massa, rastreamento de contatos e medidas de distanciamento social.

    Segundo o levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o Brasil tem mais de 772.000 casos confirmados e quase 40.000 mortes causadas pela Covid-19. Cálculos da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil tem uma média de 1.013 infecções a cada 24h na última semana, superando o Reino Unido (cuja média foi 823 infecções), o país mais afetado pela pandemia em toda Europa.

    Dessa forma, o Brasil deve ficar de fora da lista até controlar a Covid-19. Viajantes vindos do país já estão proibidos de entrar nos Estados Unidos, desde o fim de maio, quando Donald Trump, um dos principais aliados internacionais do presidente Jair Bolsonaro, anunciou a barreira para conter o surto de coronavírus.

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    As decisões finais sobre a reabertura de fronteiras serão tomadas por cada país, mas a Comissão espera garantir uma abordagem coordenada entre todos os estados membros e recomenda que as medidas sejam aplicadas uniformemente em todo o bloco.

    Por enquanto, os países de fora da UE liberados para entrar na região foram aqueles dos Balcãs Ocidentais: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte e Sérvia. A lista completa ainda não foi concluída.

    “Isso tem que ser feito passo a passo. Essa lista aumentará, talvez não dia após dia, mas pelo menos talvez semana a semana”, disse Ylva Johansson, Comissária dos Assuntos Internos da União Europeia.

    De acordo com a proposta da Comissão, viajantes poderão visitar o bloco com base no local de residência, não na nacionalidade. Além disso, não precisarão passar por uma quarentena obrigatória de 14 dias na chegada.

    O órgão também recomendou que as barreiras estabelecidas entre países que participam da zona Schengen, entre os quais geralmente não há controle na fronteira, sejam suspensas até segunda-feira, 15. No entanto, alguns países, como Portugal e Espanha, já indicaram que devem estender essas restrições.

    “A coisa mais importante é reabrir todas as fronteiras internas antes de reabrir as externas”, disse Johansson.

    (Com Reuters)

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