Não é fácil ser um atleta extraordinário numa das provas mais espetaculares – os 400 metros com barreiras – e pertencer à mesma geração do norueguês Kartesn Warholm e do americano Rai Benjamin. Como já tinha acontecido nos Jogos de Tóquio, Alison dos Santos, o Piu, atleta do Clube Pinheiros, de São Paulo, ficou com a medalha de bronze. É resultado extraordinário, merece celebração. A modalidade, já há alguns anos, vem ganhando visibilidade, acompanhada com mais interesse do que os 100 metros rasos, em parte pelo desempenho do trio de rivais.
No Japão, em 2021, a disputa entrou para as enciclopédias do esporte como uma das mais sensacionais da história. Os três primeiros lugares – Warholm, Benjamin e Piu – fizeram marcas abaixo do recorde mundial que ficou, claro, com o norueguês, em tempo de 45s94. Em Paris, foi um pouquinho mais lento – o vencedor. o americano Benjamin, cravou 46.46. Warholm ficou com a prata. Mas não há dúvida, os 400 com barreiras precisa ser acompanhado com atenção.