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Se reforma não passar, faremos administração de danos, diz Marun

O ministro admitiu que faltam cerca de 40 a 50 votos e que só há plano "A" quando o assunto é reforma da Previdência.

Por Estadão Conteúdo e Reuters
Atualizado em 6 fev 2018, 15h05 - Publicado em 6 fev 2018, 11h43
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  • O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que é “tudo ou tudo” pela aprovação da reforma da Previdência em fevereiro. Marun afirmou que a sua meta do dia é conquistar oito votos a favor da Proposta de Emenda à Constitucional (PEC), o que ele não acha pouco.

    Apesar do ceticismo em torno da aprovação da reforma, ele procurou manifestar confiança. “Falta pouco tempo até a data de votação entre 19 e 20 de fevereiro, mas falta pouco voto”, disse ele após participar de um café da manhã na Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).

    O ministro voltou a dizer que faltam cerca de quarenta a cinquenta votos e que só há plano “A” quando o assunto é reforma da Previdência. 

    Durante a palestra, no entanto, ele destacou que, se a PEC não for aprovada, o governo passará para uma “política de administração de danos”. Questionado depois quais seriam as prioridades sem a aprovação da reforma, ele respondeu: “Só vamos discutir em março”.

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    O presidente Michel Temer reconheceu, em entrevista à emissora RedeTV veiculada na noite de segunda-feira, que, se a reforma da Previdência não for aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro, será difícil votá-la ainda neste ano, sendo necessário avançar para outras pautas.

    “Qual é a nossa tese? Isso tem que ser votado, pelo menos em primeiro turno, até o final de fevereiro, começo de março. Se não for votado, daí realmente nós reconhecemos que fica difícil. E daí nós temos que ir para outras pautas”, disse Temer na entrevista, acrescentando que o governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estão trabalhando muito para votar a matéria neste mês.

    Na véspera, Maia garantiu que a votação da reforma da Previdência vai ocorrer em fevereiro, acrescentado que, se o prazo para isso for ampliado, a proposta não será votada nunca.

    Marun, que é deputado federal licenciado pelo MDB, disse que a proposta de reforma terá o seu voto: “Faço questão de ir lá votar”.

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    Paixão

    Com autoestima nitidamente elevada, o ministro disse que é apaixonado por ele como político. “Votaria em mim”, disse ele. 

    Marun, ponderou, no entanto, que não será candidato nas próximas eleições. Segundo ele, esse é um compromisso que assumiu com o presidente Michel Temer.

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