A equipe de fiscalização do Procon-SP vistoriou 255 estabelecimentos participantes da Black Friday entre os dias 22 e 23 deste mês. Inspirada em uma liquidação americana, a data deveria ocorrer na sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças, mas o comércio brasileiro antecipou as promoções.
Segundo o Procon, dos estabelecimentos pesquisados, 122 (47%) tiveram algum tipo de irregularidade. Entre os principais problemas está a informação inadequada de preço – seja por falta de correção, clareza ou precisão. Houve também casos de descumprimento da oferta (veja aqui a lista completa do Procon).
O porcentual de empresas com problemas é inferior ao registrado em 2017, quando 171 (52%) locais foram vistoriados e 89 tinham falhas.
Já o site Reclame Aqui registrou 4,2 mil reclamações entre as 18h quinta-feira e as 23h59 de sexta-feira. No mesmo período de 2017, foram 3,5 mil queixas. O principal motivo foi a maquiagem de preço.
Como a Black Friday não termina mais na sexta, o Reclame Aqui contabilizou 3,5 mil queixas no sábado e domingo. No mesmo período de 2017, foram 2,8 mil reclamações.