O Brasil abriu 3.067 vagas de emprego intermitente em novembro, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. Essa nova modalidade de contratação foi regulamentada pela reforma trabalhista, em vigor desde o mês passado.
Nessa modalidade de contratação, o empregador chama o funcionário para trabalhar apenas pelo período que precisar. Não há exigência de pagar um salário mínimo ao empregado.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o setor que mais contratou funcionários pelo regime intermitente foi o comércio (2.841), seguido pelo de serviços (207).
Os Estados que mais recorreram a essa modalidade de contratação foram São Paulo (806), Minas Gerais (413) e Ceará (237).
Noventa por cento das vagas geradas para esse tipo de trabalho foram de assistente de vendas, com saldo de 2.749 empregos.
Esse tipo de emprego foi predominantemente ocupado por pessoas de até 29 anos (69%), até 2º grau completo (86%) e feminino (54%).
O Ministério do Trabalho também divulgou dados de demissões por acordo, quando patrão e empregado decidem se forma consensual pelo fim do contrato. Foram registrados 805 desligamentos por acordo em novembro. Nessa modalidade, o funcionário recebe 80% do saldo depositado na conta do FGTS, 20% da multa e não tem direito ao seguro-desemprego.
Os Estados com mais demissões por acordo foram São Paulo (209) e Minas Gerais (83). Os setores mais que mais demitiram nessa modalidade foram serviços (377) e comércio (198).
As vagas que mais foram cortadas por esse tipo de demissão foram: vendedor do setor varejista, faxineiro e assistente administrativo.
O perfil dos demitidos por acordo foi predominantemente masculino (63%), entre 30 e 49 anos (47%) e com até 2º grau completo (59%).