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Lula diz que redução da taxa de juros no Brasil é uma ‘briga eterna’

Apesar da defesa da redução das taxas, o presidente disse que, mesmo com juros zerados no Brasil, é importante ter dinheiro em circulação na sociedade

Por da Redação
Atualizado em 14 ago 2024, 11h42 - Publicado em 14 ago 2024, 11h09
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 14, que a discussão para baixar os juros no Brasil “é uma briga eterna”. A declaração foi dada durante um evento promovido pela CartaCapital e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

    Desde o começo do mandato, Lula critica a atuação do Banco Central, em especial do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, sobre o patamar da taxa básica de juros, a Selic está em 10,5% ao ano. No evento, entretanto, Lula evitou renovar as críticas ao chefe da autoridade monetária.

    “Baixar o juro é uma briga eterna no nosso país, mas mesmo que o juros seja zero se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir, o importante é a circulação de dinheiro”, afirmou o presidente.

    Na ata da última reunião de política monetária, os diretores do Banco Central que compõem o Copom indicaram que não hesitarão em elevar a taxa de juros para a conversão da inflação ao centro da meta. Em julho, o IPCA acumulado em 12 meses chegou em 4,5%, o teto da meta para este ano. 

    Em eventos recentes, membros da autarquia, como Campos Neto e Gabriel Galípolo — apontado como o provável sucessor no BC — também foram unânimes em demonstrar o compromisso da autoridade monetária com a meta de inflação diante do risco de aceleração dos preços.

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    Acordo Mercosul-UE

    Durante o evento, Lula afirmou que o Mercosul está pronto para assinar o acordo com a União Europeia e que é preciso que o bloco “se vire” com a França para levar o tratado adiante. Os franceses são opositores ao acordo entre os dois blocos.

    No ano passado, quando ocupava a presidência semestral da UE, a Espanha insistiu em fechar o acordo, negociado durante mais de duas décadas. As negociações avançaram significativamente, mas foram interrompidas pela onda de protestos dos agricultores europeus lançou um manto de incerteza sobre o tratado.

    “Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul x UE. Agora depende da UE porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já comunicamos eles. A UE que se vire com a França que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros, certamente teria que disputar com nosso queijo de minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul. Mas já liguei para von der Leyen dizendo para ela ‘está pronto, nós do Mercosul estamos dispostos a assinar o acordo, é só vocês quererem que assinamos. Agora só depende deles, não depende de nós”, afirmou o presidente.

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