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Lojas da Santa Ifigênia lucram com fim de sinal analógico

Teve loja que começou a vender conversores para aproveitar a alta procura e loja que aumentou suas vendas em 400% em pouco menos de um mês

Por Teo Cury Atualizado em 4 jun 2024, 18h06 - Publicado em 29 mar 2017, 20h20
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  • Rua Santa Ifigênia
    Rua Santa Ifigênia (VEJA SP/Dedoc)

    Em diversas das lojas espalhadas pela rua Santa Ifigênia, principal polo de venda de eletrônicos da capital paulista, cartazes fixados nas paredes lembravam os consumidores sobre o fim do sinal analógico.

    A partir desta quinta-feira, o sinal analógico de TV será desligado em São Paulo e em outros 38 municípios da região metropolitana. Buscando se adequar à mudança, o consumidor foi às ruas para comprar conversores digitais e antenas.

    A maioria das lojas vendia os principais modelos de conversor em torno de 100 reais. Na Led Imagem, onde Marcela Rodrigues trabalha como vendedora, os modelos custam entre 100 reais e 105 reais. “Há três semanas, esses mesmos modelos saíam por 80 reais”, explica.

    A loja vende hoje 60 conversores por dia. “Ninguém estava ligando para conversor, né?”, diz, como justificativa para o aumento dos preços.

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    E, de acordo com o eletricista João César, houve um aumento do valor dos produtos. “Vim aqui comprar um conversor para o meu sogro, que já é idoso e não conseguiu comprar antes. Estou pagando 100 reais, mas vi, há um mês, por 75 reais, 80 reais.”

    A duas quadras dali, o aposentado Afonso Nascimento saiu de uma loja depois de orçar um conversor digital que era vendido por 115 reais. “Está muito caro, vou continuar procurando para achar em alguma outra loja por um preço bom.” Nascimento deixou para a última hora e não quer que a mulher, que é quem mais assiste à TV em sua casa, fique sem seus programas favoritos.

    Buscando economizar o máximo possível, Nascimento decidiu tirar um dos pontos que havia em sua casa para poder comprar um conversor e aliviar a conta no final do mês. “É o jeito de eu comprar esse conversor.”

    Em uma das galerias do polo comercial, a comerciante Célia Cavalcante, carrega sacolas das com as compras recém-feitas. “Comprei uma antena para dois quartos da minha chácara e três conversores, acho que valeu a pena, mesmo gastando 340 reais.”

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    A consumidora Elen Silva, que trabalha como gerente em uma loja, diz que é preciso ter lábia para não pagar mais caro. “Tem que saber jogar, tem que ter lábia e saber pesquisar. O preço não é esse, é bem menos, mas quem deixou para a última hora não tem opção.” Elen conseguiu pagar 40 reais em uma antena para sua televisão. “Consegui diminuir o valor na lábia, é possível.”

    Lojas

    Para aproveitar o movimento dos consumidores, algumas lojas embarcaram na venda de conversores digitais. A Naja, por exemplo, especializada em computação, vendeu 300 conversores nos últimos três dias. Lá, cada um sai, em média, 90 reais. “Entramos nessa há dois meses para aproveitar a onda, esse não é nosso foco”, explica Celso Costa, gerente da loja.

    Em frente ao estabelecimento, fica o Ponto das Antenas, que vende conversores digitais desde que chegaram ao Brasil e antenas. O gerente da loja Anderson Alves diz que desde o começo de março, quando as emissoras voltaram a anunciar o fim do sinal analógico, as vendas ficaram muito boas. “Vendíamos, antes de março, 60 conversores por dia. Hoje vendemos 300. Antes, eram 40 antenas ao dia, hoje vendemos 200.”

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