Dia dos Pais: comércio de SP prevê aumento nas vendas de 7%
Varejo paulista deve crescer 7% em agosto, em comparação com o ano passado, diz Fecomercio
As vendas do varejo paulista devem crescer 7% em agosto em comparação com o mesmo período do ano passado, puxada pelo Dia dos Pais. Para quem ainda não comprou o presente para a data comemorativa ou pesquisa preços, uma boa notícia: alguns itens, como os microcomputadores, tiveram queda no preço em relação ao ano passado, mas o almoço fora de casa vai pesar mais no bolso. Os dados são do levantamento mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
No caso do microcomputador, os consumidores irão se deparar com preços até 20,77% mais baratos do que em 2016. Aparelhos de som e de DVD também apresentaram queda, de 3,63% e 2,76%, respectivamente.
Os produtos com faixa de preço mais baixo, como itens do vestuário e calçados, também tiveram uma leve baixa. Os preços dos agasalhos masculinos tiveram queda de 3,60%, enquanto a calça comprida masculina apresentou baixa de 0,39%.
Já os consumidores que vão comemorar a data com um almoço terão que desembolsar mais dinheiro. A alimentação fora de casa está, em média, 5,67% mais cara do que no ano anterior.
Outros itens também devem pesar mais no bolso do consumidor, segundo a Fecomercio. Os televisores tiveram alta de 1,64% no acumulado dos últimos 12 meses até junho. Na categoria de vestuário, as camisas e camisetas masculinas também sofreram com alta de 2,29%.
Os tênis (14,60%), sapatos masculinos (7,26%), perfumes (3,5%) e instrumentos musicais (0,33%) foram outros itens que ficaram mais caros.
Ao todo, as vendas do comércio varejista devem atingir 52,3 bilhões de reais em agosto. Na capital paulista, a expectativa é de alta de 10% no faturamento do setor, chegando a 16,9 bilhões de reais.
Mesmo com a alta no preço de alguns itens, o segmento de vestuário, tecidos e calçados será um dos mais beneficiados pelo Dia dos Pais, com aumento de 5% nas vendas de agosto. A mesma expectativa positiva é esperada para o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, cujo faturamento real deve crescer 15%.
Em 2016, o setor de vestuário teve uma queda de 6,1% nas vendas, enquanto o segmento de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamentos sofreu uma queda de 12,2%.