O Procon-SP divulgou nesta semana a “lista suja” com 518 lojas online que devem ser evitadas pelo consumidor (confira aqui). A publicação foi feita às vésperas da Black Friday, que acontece no dia 24 e deve movimentar 2,5 bilhões de reais em 2017, segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
“A maioria das reclamações em relação a essas empresas é de que venderam produtos e não entregaram ou não devolveram o dinheiro do consumidor. São empresas impossíveis de ser contatadas. Nem o Procon consegue resolver o caso”, explicou a assessora técnica do Procon-SP Fátima Lemos.
Ainda segundo ela, há uma preocupação maior do Procon durante a Black Friday porque alguns sites da lista ainda estão no ar. “Tivemos um momento de grande crescimento em 2011 e 2012, quando muitas empresas entraram na lista suja. Depois de 2013 sentimos certa estabilidade, apesar de ainda termos um número significativo de empresas. No ano de 2017, até outubro, incluímos 42 lojas na lista”.
Para garantir uma compra segura, o consumidor deve evitar clicar em links que têm acesso por meio das redes sociais. “Quando receber uma oferta, é importante que o consumidor não clique direto no link, vá ao site e confira. Manter um antivírus atualizado, acompanhar produtos e preços e guardar as informações da pesquisa também são dicas fundamentais”, afirmou Lemos.
Entre os sites na lista do Procon, alguns usam nomes parecidos com os de produtos ou lojas reais. É o caso da Tenis Running, Shopping Viracopos e Magazine Ricardo.
O Procon-SP também já começou a monitorar os preços de 180 produtos em 13 lojas. A ação tem como objetivo coibir a maquiagem de preços nas principais varejistas durante a Black Friday.