A Polícia Federal divulgou recentemente um edital de licitação para compra de equipamentos de ginástica suficientes para a instalação de uma academia de musculação de ponta em Brasília.
A relação de equipamentos inclui bicicletas ergométricas, aparelhos de levantamento de pesos, halteres e até aparadores de chutes, bonecos de sparring, tatames e outros itens para a prática de lutas.
O valor estimado a ser gasto na academia é de 8,3 milhões de reais. Só em bicicletas ergométricas, o edital prevê a compra de 60 unidades de três tipos diferentes. O primeiro modelo custará 7.790 reais cada, enquanto o segundo sairá por um valor unitário de 11.040 reais. O terceiro modelo de bicicleta custará 11.990 por item. A academia terá ainda 40 esteiras elétricas, cada uma custando 31.336 reais, além de outros equipamentos para exercícios aeróbicos, tais quais simuladores de escada e remada.
Serão comprados equipamentos para o fortalecimento de músculos específicos. As chamadas “estações para glúteo”, que envolvem aparelhos que exercitam os membros inferiores do corpo, sairão a 18.000 reais cada uma das 18 previstas. Já as 20 estações para malhar o bíceps custarão 5.000 reais cada uma.
Também serão comprados 400 tatames, 50 aparadores de chutes e socos e 11 bonecos de sparring. O pregão eletrônico está previsto para o final deste mês.
ATUALIZAÇÃO 09/11/2021 – 17 HORAS
A PF entrou em contato com a coluna na tarde desta terça-feira para informar que o edital “trata-se do início de um processo licitatório para formação de Ata de Registro de Preços para a futura aquisição de equipamentos de aperfeiçoamento e condicionamento físico de seus policiais”. O órgão diz ainda que os equipamentos não serão apenas para um único destino em Brasília, mas para a sede da PF, para a Academia Nacional de Polícia e para o Colégio Militar, todos no DF.
A PF diz ainda que a quantidade de equipamentos, bem como seus valores unitários, são uma estimativa, “ficando o valor total a ser gasto pendente do resultado do pregão eletrônico, com tendência de queda”. Por fim, a PF diz que a licitação permitirá à instituição exercer o direito de compra por um ano, “não sendo a aquisição total obrigatória”.