O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assumiu com ele o compromisso de fazer um acréscimo ao ofício em que pediu ao STF os nomes dos parlamentares espionados pela chamada “Abin paralela” e reforçar, à Corte, os questionamentos sobre a investigação desse caso feitos em outubro do ano passado pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), até hoje sem resposta.
Em outubro do ano passado, o colegiado enviou ofícios ao Supremo pedindo o compartilhamento dos nomes de todos os servidores da agência de inteligência que fizeram pesquisa no software espião FirstMile, todos os alvos monitorados por meio do programa, o critério de seleção de alvos para os monitoramentos e a extensão das informações obtidas ilegalmente por esses servidores.
Marinho esteve com Pacheco na residência oficial da presidência do Senado na segunda-feira e abordou o descontentamento com a postura do STF em relação às atribuições do Congresso, inclusive a competência da CCAI para demandar informações relativas às atividades de inteligência.