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Mauro Cid e a revelação da quase prisão de um certo ‘Flávio’

Mensagens em poder da PF mostram que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro sabe de muita coisa

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h19 - Publicado em 16 fev 2024, 07h01
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  • O relatório da Polícia Federal sobre o golpismo bolsonarista tem muitas pérolas. Numa troca de mensagens de 10 de janeiro de 2023, Mauro Cid diz a um militar que a única forma de evitar prisões ordenadas por Alexandre de Moraes, na esteira do 8 de janeiro, seria uma conversa “com dedo na cara” e a portas fechadas: “Foi assim que o Flávio não foi preso…”

    “De toda minha ‘experiência’ nesse ambiente… A única coisa que resolve, sem maiores ‘rupturas’, é uma conversa a porta fechada… Com dedo na cara… Foi assim que o Flávio não foi preso…”, escreve Cid a um contato que estava preocupado com o risco de o então comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, ser preso por ordem do STF.

    Cid avalia, naquela troca de mensagens, que as prisões de militares da Polícia Militar do Distrito Federal eram um “teste” do STF para ver se os militares reagiriam a prisões: “Isso são os testes que vão fazendo pra ver a penetração que admitimos”.

    Não fica claro, nas mensagens, quem é o tal “Flávio” que escapou da cadeia por causa de um “dedo na cara” nem qual figurão teria que peitar o STF.

    Cid, claro, deve ter explicado melhor essa revelação em sua delação. A conferir.

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