O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, e o ex-vice-ministro de Segurança e Defesa da Colômbia Alberto Lara vão debater a ameaça representada pela influência do crime organizado na política e na aplicação da lei na 21ª Conferência de Segurança Internacional do Forte, no Rio de Janeiro, em 27 de setembro.
Durante o painel “Crime Organizado e Democracia: a escala global do estado paralelo”, os palestrantes vão abordar os desafios impostos por redes criminosas às governanças globais, a cooperação internacional, especialmente entre a América Latina e a Europa, e as estratégias de proteção aos princípios democráticos diante dessas ameaças.
“É importante identificar as formas como o crime organizado e as suas alianças com atores estatais e não estatais têm penetrado, minado e desestabilizado as instituições democráticas, particularmente dos países da América Latina e do Caribe, e identificar os esforços que possam ser empreendidos dentro de uma estrutura eficiente de cooperação multilateral contra estas ameaças”, afirma Alberto Lara.
Também presente na Conferência do Forte como palestrante em outro painel, Jorge Gomes Cravinho, ex-ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal, avalia que “a degradação do Estado pela ação da criminalidade organizada é uma das ameaças mais imediatas para milhões de pessoas ao redor do mundo”.
Maior fórum de segurança internacional da América Latina, a Conferência do Forte é uma iniciativa da Fundação Konrad Adenauer (KAS-Brasil), em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e a delegação da União Europeia no Brasil.
Com o tema central “Sem Saída? Navegando pela Insegurança Global”, a 21ª edição do evento será realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e as inscrições já estão abertas.