O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, assistiu por uma TV em seu gabinete, rodeado de assessores, toda a sessão do STF da semana passada em que se decidiu manter José Roberto Arruda preso.
– Gostaria de ter participado – disse Gurgel.
Não o fez por impedimento legal. Como Gurgel pediu pessoalmente a prisão de Arruda, não poderia participar também como o fiscal da lei no julgamento. Designou então sua vice, Deborah Duprat, para a tarefa.