A disputa pela Advocacia-Geral da União (AGU) promete ser a primeira que coloca à frente um nome mais técnico de um político.
Os dois principais nomes cotados para o cargo são Jorge Messias, o famoso “Bessias” da ex-presidente Dilma Rousseff, e Luiz Fernando Bandeira de Mello, conselheiro do CNJ, figura ligadíssima ao senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Na AGU, o nome de Messias, aquele mesmo do áudio vazado pela Lava-Jato da conversa entre Lula e Dilma, largou na frente. Ele tem participado das reuniões da transição com a AGU, liderando as conversas com o atual AGU, Bruno Biano, e o sub, Adler. Messias — apenas lembrando — é da carreira da AGU.
O nome de Bandeira de Mello, no entanto, não é descartado pela ala política do gabinete de transição. Bandeira já foi membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), está no Conselho Nacional de Justiça desde 2021 e transita bem no ambiente político de Brasília. Foi diretor-geral do Senado Federal.
O nome de Anderson Pomini, advogado eleitoral ligado ao vice Geraldo Alckmin, corre por fora com menos chances.