O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por 55,2% dos brasileiros e desaprovado por 39,6%, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 23, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o instituto de pesquisa MDA.
A pesquisa foi realizada entre 18 e 21 de janeiro e indica estabilidade na avaliação do governo Lula em relação ao levantamento CNT/MDA divulgado em setembro, quando o presidente registrou 55% de aprovação e 39% de rejeição.
Na comparação com o governo de Jair Bolsonaro, 47,9% dos entrevistados disseram perceber melhorias na gestão do petista, enquanto 28,6% declararam ver pioras na administração — 22% dos eleitores afirmaram que sua avaliação continua semelhante à do ex-mandatário.
Economia vai bem, segurança vai mal
Na avaliação por áreas de governo, a economia é percebida como a melhor área da gestão Lula até o momento, citada por 21,4% dos entrevistados, seguida pela educação, vista de forma positiva por 17,2%, e pela saúde, aprovada por 14%. Em contrapartida, a segurança pública continua sendo um ponto de preocupação para os brasileiros, mencionada por 27,4% dos eleitores como a pior área de atuação do governo federal.
Eleições municipais
A pesquisa MDA/CNT mostra, ainda, que os candidatos a prefeito alinhados ao governo federal começam o ano com vantagem considerável sobre os políticos da oposição nas eleições municipais. Segundo o levantamento, 33,5% dos eleitores disseram ter mais chance de votar em candidatos apoiados ou apoiadores de Lula, ao passo que 15,7% se declararam mais favoráveis àqueles apoiados ou apoiadores de Jair Bolsonaro.
Por outro lado, uma parcela significativa do eleitorado rejeita ambos os lados — para 11% dos entrevistados, o candidato ideal seria igualmente contra Lula e Bolsonaro. Existe, ainda, uma fatia de 33,3% que se diz indiferente ao alinhamento dos candidatos ao petista, ao ex-presidente ou em oposição a ambos.
Metodologia
A pesquisa foi feita de forma presencial, com 2.002 eleitores, em todos os estados do país e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.