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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Em meio a crises, Datafolha traz uma (pequena) boa notícia para Lula

Após ligeiro recuo na avaliação negativa, curva de aprovação do presidente se descola da rejeição

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2024, 18h17 - Publicado em 18 jun 2024, 17h16

Dados da pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira, 18, trazem uma notícia um pouco animadora para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos três meses, a aprovação ao governo do petista oscilou de 35% para 36%, enquanto a reprovação caiu de 33% para 31% — dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, o levantamento indica que as avaliações positivas e negativas do governo federal não estão mais tecnicamente empatadas.

Ainda de acordo com o Datafolha, o percentual de brasileiros que consideram o governo federal “regular” também oscilou ligeiramente para cima desde março, passando de 30% para 31% e empatando com aqueles que rejeitam a gestão Lula. A pesquisa ouviu 2.008 pessoas em 113 municípios entre os dias 4 e 13 de junho.

Embora os dados indiquem variações bastante sutis, o descolamento das curvas de aprovação e rejeição representam um certo alívio da pressão sobre a popularidade do governo federal, que vem acumulando revezes nos últimos dias na área econômica e na relação com o Congresso. Também houve denúncia de corrupção contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e o caótico leilão do arroz que precisou ser suspenso após uma sequência de suspeitas envolvendo o processo, que culminaram na queda do secretário de Política Agrícola, Neri Geller.

Brasileiros mantêm confiança na economia

O mesmo levantamento Datafolha aponta que existe estabilidade na expectativa dos brasileiros em relação à economia nacional. Hoje, são 40% de eleitores que preveem uma melhora na situação econômica do país, enquanto 28% acreditam que o cenário deve piorar e 27% não esperam nenhuma mudança no curto prazo.

Em relação à pesquisa divulgada em março, os índices oscilaram pouco — três meses atrás, as parcelas que esperavam melhorias ou pioras na economia eram, respectivamente, 39% e 27%.

As avaliações da situação atual da economia, por sua vez, também ficaram estáveis, mas são bem menos animadoras. O grupo de eleitores que enxerga uma piora econômica generalizada desde que Lula assumiu o mandato soma 42%, ao passo que 29% não perceberam grandes mudanças e 27% afirmam já ver alguma melhora.

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