Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A reação de servidores da Abin à operação da PF: ‘Presunção de inocência’

Sindicato condena 'exposição pública' e diz que funcionários são alvo de ilações; investigação apura monitoramento de celulares de adversários de Bolsonaro

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h27 - Publicado em 20 out 2023, 18h50

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis), sindicato que representa os servidores, se manifestou sobre a operação deflagrada nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Os investigadores apuram o uso indevido do sistema de geolocalização de celulares por funcionários da entidade durante a gestão de Jair Bolsonaro. Eles são suspeitos de terem sido usados pelo ex-presidente para monitorar os aparelhos de adversários políticos, entre eles jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos foram afastados cautelarmente pela Abin.

Em nota, a Intelis diz que a atividade dos servidores da entidade, além de seguir a Constituição, é crucial para a democracia — e cita como exemplo a atuação dos agentes na CPMI do 8 de Janeiro e nos relatórios produzidos sobre a pandemia de Covid-19. O sindicato, no entanto, condena a “exposição pública” dos servidores envolvidos e diz que eles são alvo de “ilações”.

“Todos os cidadãos têm preservada a sua presunção de inocência até o fim das investigações a que estão submetidos. Nesse sentido, a exposição pública de nomes de servidores da Abin, com ilações e ausência de contraditório, não só contraria o sigilo profissional previsto na legislação que rege a atividade de Inteligência no Brasil, como também fere direitos fundamentais”, diz trecho do comunicado.

Nesta sexta-feira, 20, policiais federais cumpriram 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cinco estados: São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. Em um dos endereços dos investigados, foram apreendidos 171.800 dólares em dinheiro vivo.

Leia a íntegra da nota:

Continua após a publicidade

A Intelis – União dos Profissionais de Inteligência de Estado da ABIN vem a público se manifestar sobre a Operação Última Milha, cujas ações estão sendo noticiadas no dia de hoje. A atividade dos servidores da ABIN, desde a sua criação, observa estritamente o disposto pela Constituição Federal de 1988. Estamos certos de que o corpo de servidores da Agência se pauta por conduta republicana e sob o amparo da lei. Os profissionais da ABIN exercem uma atividade crucial para a defesa da sociedade e do Estado Democrático de Direito. Exemplos da nossa atuação foram constatados pela Comissão Parlamentar Mista do 8 de janeiro, e nos mais de mil relatórios produzidos sobre a pandemia de Covid-19 disponibilizados por meio da Lei de Acesso à Informação. O controle interno e externo da atuação de servidores públicos, no estrito cumprimento de seus deveres legais, é relevante para garantir o emprego adequado da atividade de inteligência. Como servidores públicos, os profissionais de inteligência estão sempre disponíveis para prestar conta de suas ações, resguardado o sigilo que atividade exige.

Lembramos, também, que todos os cidadãos têm preservada a sua presunção de inocência até o fim das investigações a que estão submetidos. Nesse sentido, a exposição pública de nomes de servidores da ABIN, com ilações e ausência de contraditório, não só contraria o sigilo profissional previsto na legislação que rege a atividade de Inteligência no Brasil, como também fere direitos fundamentais.

Intelis – União dos Profissionais de Inteligência de Estado da ABIN

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.