“Este é um momento em que a democracia está sob assalto em todo mundo. Vamos nos unir para reafirmar que a democracia não é apenas uma característica marcante e definidora de nossas histórias americanas, mas um ingrediente essencial para o nosso futuro comum americano (…) A pandemia atingiu nossa região de forma particularmente dura. Enquanto, na região, nós temos apenas cerca de 12% da população mundial, registramos mais de 40% das mortes relacionadas com a pandemia relatadas no mundo. É uma uma tragédia muito grande, que deixou muitas famílias de luto. E a crise econômica desencadeada pela pandemia devastou economias tornando mais difícil alcançar e manter o progresso duramente conquistado. Mais de 22 milhões de pessoas caíram na pobreza apenas no primeiro ano da pandemia. A desigualdade continua a aumentar. As pressões inflacionárias globais foram agravadas pela guerra brutal e não provocada de [Vladimir] Putin contra a Ucrânia, dificultando para as famílias manter o seu sustento. Todos esses fatores estão contribuindo para um grande aumento dos fluxos migratórios em todo o Hemisfério, com muitas pessoas sentindo que não há opção disponível para eles, para sustentarem a si próprios e às suas famílias. Esses desafios afetam todos nós (…) Hoje anunciamos um novo Corpo de Saúde das Américas que capacitará 500 mil pessoas para a saúde pública e profissionais médicos da região para reforçar nossos sistemas sanitários em toda a região. Haverá, também, uma colaboração entre os Estados Unidos, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e México, os maiores exportadores de alimentos do Hemisfério, para aumentar a produção de alimentos para exportação, assim como aumentar a exportação e o transporte de fertilizantes.”
(Joe Biden, ontem, na Cúpula das Américas, em los Angeles.)