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De ‘Oppenheimer’ a ‘Napoleão’, os 10 melhores filmes de 2023

Cinebiografias se destacaram nos cinemas este ano, além, claro, do sucesso de ‘Barbie’, com a famosa boneca loira, que explodiu em bilheteria

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h23 - Publicado em 20 dez 2023, 08h00
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  • O cronograma de estreias de Hollywood é uma instituição sagrada. Os grandes estúdios organizam seus lançamentos de olho nas agendas dos concorrentes, para garantir que produções de alto apelo e investimento não entrem em choque. Mas uma estranha (e grata) surpresa ocorreu em 2023. Estreando no mesmo dia, a aguardada comédia Barbie, e a cinebiografia Oppenheimer, sobre o pai da bomba atômica, entraram em rota de colisão – e criaram o fenômeno Barbenheimer (união dos títulos de ambos). Os dois filmes explodiram em bilheteria, não só pela brincadeira que tomou a internet, mas principalmente pela qualidade de ambos. Confira a seguir quais foram os melhores filmes de 2023, juntamente com o da boneca cor-de-rosa e do físico sombrio. 

    Oppenheimer

    Com Cillian Murphy na pele de J. Robert Oppenheimer, o filme mergulha na história do físico que mudou a história do mundo ao criar a primeira (e a segunda) bomba atômica – invenção que culminou na trágica devastação das cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, ao fim da II Guerra. No longa do cineasta Christopher Nolan, tempos distintos se misturam para acompanhar desde o processo de criação da bomba até a perseguição sofrida pelo físico durante a Guerra Fria. Leia crítica aqui.

    Barbie

    Dirigida por Greta Gerwig – com roteiro escrito por ela em parceria com o marido, o também cineasta Noah Baumbach –, Barbie traz Margot Robbie na pele da famosa boneca loira. Na trama irônica e de tom feminista, Barbie e Ken vão ao mundo real e descobrem que a bolha cor-de-rosa na qual vivem na Barbielândia não condiz com a realidade: por aqui, os homens dominam, as mulheres são subalternas, e a vida não é uma eterna brincadeira. Ao acompanhar o amadurecimento feminino, o longa fala sobre maternidade, amizade e relacionamentos de um jeito criativo e, claro, colorido. Leia crítica aqui.

    Assassinos da Lua das Flores

    Aos 80 anos, o cineasta Martin Scorsese provou que ainda tem muito a oferecer. Mestre de narrativas que navegam pela banalidade da violência, sempre com forte presença masculina, neste filme ele volta esse olhar a uma dura história real de nativos-americanos. Nos anos 1920, o povo Osage, que havia enriquecido ao encontrar petróleo em sua reserva, passou a testemunhar mortes suspeitas que raramente eram investigadas. O caso é exemplificado pela relação entre uma indígena (vivida por Lily Gladstone) e um homem branco (Leonardo DiCaprio), o qual estava envolvido nos assassinatos. Leia crítica aqui.

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    Homem-Aranha: Através do Aranhaverso 

    Melhor animação do ano, e uma das mais ousadas da história, a sequência de Aranhaverso chegou com a expectativa de superar seu antecessor, vencedor do Oscar em 2019. A missão quase impossível foi cumprida. Na trama de visual impecável, Miles Morales é um jovem herói de 15 anos enfrentando os crimes de Nova York e os desafios da adolescência. Quando a vida o coloca frente a frente com um vilão poderoso, aracnídeos de outros universos, como um Homem-Aranha indiano, um punk e Gwen, a Mulher-Aranha, viram seus principais aliados. Com um roteiro afiado, que bebe de questões existencialistas, o filme coloca em xeque o que significa, de fato, ser um herói, superando com folga muitos live-actions vazios da Marvel e DC. Leia crítica aqui.

    Elis e Tom 

    Por quase cinco décadas, o cineasta Roberto de Oliveira, que foi empresário de Elis Regina, guardou filmagens dos bastidores da tensa gravação de um dos álbuns brasileiros mais importantes de todos os tempos, Elis & Tom. O registro, feito em um estúdio de Los Angeles em 1974, teve suas imagens e sons restaurados, resultando neste excepcional documentário. Das brigas aos momentos prosaicos de convivência entre os dois, as imagens mostram a cantora, aos 29 anos, ao lado do maestro Tom Jobim, aos 47 anos, reinterpretando clássicos como Águas de Março, enquanto os inevitáveis choques de egos surgem. Ela, virtuose conhecida por seu potente gogó, e ele, um dos criadores da minimalista bossa nova, dão lugar a uma sinergia jamais repetida. Leia crítica aqui.

    Pobres Criaturas

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    Nova (e estranhíssima) produção do diretor grego Yorgos Lanthimos – de filmes como O Lagosta e A Favorita –, o filme cômico acompanha uma espécie de “Frankenstein feminino”, no qual a personagem de Emma Stone é uma mulher recriada pelo cientista interpretado por Willem Dafoe. Com visual deslumbrante e roteiro que hipnotiza, a produção discorre sobre como seria uma mulher criada sob as amarras da sociedade, mas com liberdade mental que a leva a fazer o que bem quiser. O longa passou pelo Brasil no Festival do Rio e vai ganhar estreia em circuito nacional no dia 1º de fevereiro. 

    Anatomia de uma Queda

    Exibido no Brasil em festivais, e com estreia prevista para chegar aos cinemas em 22 de fevereiro de 2024, o longa francês ganhou a Palma de Ouro com um drama de tribunal instigante – e totalmente oposto aos títulos do gênero que dominam Hollywood. Na história, uma escritora bem-sucedida, vivida por Sandra Hüller, já cotada para o Oscar, é acusada de matar o marido. Sua longa defesa passa por um tribunal paralelo, na qual questões de gênero, maternidade e o papel da mulher no matrimônio se tornam um peso a mais contra ela. 

    Pedágio 

    Após o elogiado Carvão e, este ano, com Pedágio, a diretora Carolina Markowicz se impõe de vez como uma curiosa e criativa nova voz do cinema nacional. No longa, sensível e visceral, Suellen (Maeve Jinkings) é uma cobradora de pedágio na estrada que passa por Cubatão. Eventualmente, ela se envolve em atividades ilegais para conseguir o dinheiro que vai pagar um retiro de cura gay para seu filho adolescente. Leia crítica aqui.

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    Napoleão 

    Com Joaquin Phoenix na pele do icônico Napoleão Bonaparte, o filme de Ridley Scott aposta em cenas épicas de guerra enquanto discorre sobre os erros e acertos do controverso estadista que foi de soldado antimonarquista até autoproclamado imperador da França. Entre as cenas de ação, Bonaparte é, muitas vezes, ridículo, ao mesmo tempo em que se revela envolvente, tanto que conseguiu angariar soldados com discursos patrióticos vazios – e promoveu guerras que somam mais de 3 milhões de mortos. Leia crítica aqui.

    Maestro 

    Bradley Cooper passou seis anos se preparando para dar vida a Leonard Bernstein, o famoso maestro americano que revolucionou o modo de se fazer música clássica no mundo. O resultado é um mergulho belíssimo nos modos, feições, amores e habilidade para reger orquestras que marcaram a trajetória do músico. Cooper acabou se tornando diretor da produção, provando que, após o sucesso de Nasce uma Estrela, ele realmente leva jeito para o trabalho. Leia crítica aqui.

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