Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Presidenciáveis fora da lista de Fachin ensaiam discurso ético

Marina, Bolsonaro e Ciro, três pré-candidatos para 2018 que não são investigados, criticam o Congresso Nacional e envolvidos na Lava Jato

Por Da redação
Atualizado em 17 abr 2017, 18h30 - Publicado em 16 abr 2017, 09h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os três presidenciáveis que ficaram de fora da lista de Fachin já ensaiam um discurso ético para as eleições de 2018. Ciro Gomes (PDT-CE), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marina Silva (Rede-AC) avaliam que a lista de pessoas citadas não surpreende e criticam os investigados pela Lava Jato. A informação é da edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo.

    A ex-ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou para atacar a gestão Michel Temer, o Congresso Nacional e o PT, para o qual, segundo ela, “o poder de partido falou mais alto do que o poder de nação”. Marina ressaltou que “não é o momento para discutir nomes de quem está ou não na lista, mas, sim, de pensar como o Brasil vai fazer essa travessia para uma sociedade melhor, de como mudar um Congresso que está lá graças ao caixa 2 e à corrupção”. A ex-ministra disse ainda que “a eleição de 2014 foi uma fraude por causa do abuso de poder econômico”.

    Questionada sobre como fazer uma campanha sem se relacionar com a corrupção, ela afirmou que as campanhas podem ser diferenciadas e não precisam ser do jeito que estão. “Esse modelo de política não funciona. O poder concentra o poder nele mesmo”, disse. Já Bolsonaro afirmou que esperava os nomes que estão na lista. Disse que, “quando o Poder Executivo vai ao Congresso, é para comprar voto”. Quanto às eleições de 2018, o deputado afirmou que, “se o povo reeleger o atual Congresso, ele merece o poder que tem”. O deputado afirmou que, se eleito, não vai lotear o governo em troca de governabilidade. Perguntado se isso não traria caos ao Planalto, Bolsonaro disse que “caos é o atual governo”. Risco.

    Ex-ministro de Itamar Franco e também de Lula, Ciro Gomes atacou a generalização que a divulgação dos investigados no STF causa na sociedade. “A pena política não pode ser a mesma de alguém que recebeu R$ 50 mil com recibo e de outro que vendeu uma medida provisória”, afirmou. Segundo ele, “o pior dos mundos é incitar a opinião pública, o que coloca em risco a democracia”. O pré-candidato do PDT ainda criticou os outros dois que estão fora da lista de Fachin. “Olha o moralismo da Marina, do Bolsonaro!” Quando questionado quem seria seu maior adversário em uma corrida presidencial, o cearense respondeu: “Se o debate for inteligente sobre qual a solução do Brasil, eu reino!”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.