O PSLV-C51, um foguete de 44 metros de altura, decolou do centro espacial da Índia, na ilha de Sriharikota, na manhã deste domingo, 28 (1h54 da madrugada no horário de Brasília), levando 19 satélites para serem liberados na órbita da Terra, entre eles o Amazônia-1, primeiro satélite de monitoramento construído e testado inteiramente no Brasil.
Com aproximadamente 700 quilos, o Amazônia-1 foi projetado para monitorar a floresta e áreas cultiváveis do território brasileiro com o objetivo de gerar dados confiáveis em relação ao desmatamento da região e o desenvolvimento agrícola do país. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) será o controlador da operação e pretende lançar mais dois dispositivos similares a fim de aumentar a cobertura sobre o território nacional.
“O satélite brasileiro está em perfeito estado”, informou K. Sivan, diretor da ISRO (Organização de Pesquisas Espaciais da Índia). “Os painéis solares abriram e estão funcionando normalmente”, complementou.
Segundo Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, “o Amazônia-1 representa uma nova era para a indústria de desenvolvimento de satélites do Brasil”. Espera-se que a nova tecnologia colabore não apenas para coibir a devastação da maior floresta tropical do mundo, mas também para gerar informação precisa sobre a diversificada agricultura brasileira.
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