O engenheiro indiano Sundar Pichai pode não ser um nome familiar, mas a empresa que ele lidera como CEO, o Google, mal pede descrição. Mais de 1 bilhão de indivíduos estão pendurados em cada um de sete tentáculos do serviço que surgiu como ferramenta de busca e se multiplicou: o Google.com, o YouTube, o Android, o Gmail, o Chrome, o Mapas e a loja de apps Play Store. Nascido em uma família de classe média baixa, Pichai formou-se na Índia, mudou-se para a Califórnia para fazer mestrado em Stanford e, pouco depois, em 2004, ingressou na companhia que hoje preside. Ascendeu rapidamente. Em 2015, aos 43 anos, após ter sido cogitado para comandar a Microsoft, foi o escolhido por Larry Page, cofundador do Google, para substituí-lo no comando da companhia. Desde então, passou a figurar em diversas listas dos homens mais poderosos do planeta, como na da revista americana TIME.
Na semana passada — quando o Google realizou um evento no Brasil e apresentou novas ferramentas e projetos sociais para ampliar o número de pessoas on-line —, Pichai, de Mountain View, na Califórnia, falou com exclusividade a VEJA, em sua primeira entrevista no cargo para uma mídia da América Latina. Dentre os temas abordados, compartilhou os planos do Google para fazer com que mais 1 bilhão de indivíduos acesse a web – hoje limitada a menos de metade da população global –, de desafios que surgem com as novas tecnologias – à exemplo de como preservar a privacidade individual nesta era em que tudo parece conectado e escancarado – e dos malefícios das políticas anti-imigração do presidente americano Donald Trump.
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