Na manhã deste sábado, 9, o presidente Jair Bolsonaro convocou, via Twitter, seus apoiadores a se inscreverem na mídia social Parler. O convite se deu logo após o Google suspender o aplicativo de sua loja virtual e a Apple sugerir que faria o mesmo — mais tarde, a Apple seguiu os passos do Google e, de fato, retirou o app de sua loja virtual. O presidente e seus filhos têm contas no Parler desde o ano passado.
Parler é um aplicativo de rede social parecido com o Twitter, mas com menos regras e políticas de uso. A rede foi criada em 2018 e é hoje uma opção popular entre os mais radicais — ou seja, pessoas que consideram negativas e demasiado restritivas as políticas de mídias como Twitter e Facebook.
Mas essa liberdade pode ser perigosa. Devido à falta de regulamentação, por exemplo, muitas notícias falsas, as famigeradas fake news, são espalhadas pelo Parler. Nas outras redes sociais, há regulamentos e mecanismos que ajudam a impedir a proliferação desse tipo de conteúdo, além de falas ofensivas e discurso de ódio.
Em nota, o Google afirmou que a suspensão do Parler da Google Play durará até que a rede resolva questões como a permissão “aos usuários de postar ameaças a autoridades eleitas e planos para organizar a marcha de quarta-feira, dia 6, que terminou com invasão ao Capitólio”.
Vale lembrar que o presidente americano Donald Trump, que serve de modelo a Bolsonaro, acaba de ser banido do Twitter, por incentivar a invasão ao Congresso e por acusar, sem prova, a fraude das eleições presidenciais que ocorreram no final do ano passado.
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