Apple toma posição firme contra Rússia
Empresa americana segue outras gigantes de tecnologia, ao cortar acesso a produtos e serviços
No dia 1º de março, a Apple se posicionou firmemente contra a Guerra na Ucrânia. A empresa de tecnologia fez algo sem precedentes em sua história. Além de se juntar a outras corporações, interrompendo a venda de seus produtos na Rússia, limitou a funcionalidade de alguns de seus serviços – como o Apple Pay – no país. Fez mais ainda: eliminou do catálogo da loja virtual os aplicativos de notícias bancados pelo Kremlin e suspendeu a capacidade de informar incidentes no apple Maps.
A Apple segue empresas americanas de tecnologia como Microsoft, Google e Meta, que tomaram medidas semelhantes em suas respectivas plataformas. O que torna notável a postura da empresa criada por Steve Jobs é sua visibilidade e sua importância no cenário internacional. Mas também chama a atenção porque, em um passado recente, fez concessões a países como China e a própria Rússia. No caso desta última, removeu de sua loja aplicativos ligados ao crítico do Kremlin, Alexei Navalny.
Analistas de mercado apontam que os grandes atores do mundo da tecnologia poderão rever, no futuro, essas medidas restritivas, para não prejudicar cidadãos comuns que podem ser críticos ao governo russo. O segredo, segundo eles, está em encontrar um ponto de equilíbrio correto.