A função “modo escuro”, também chamado de “modo noturno”, que troca a cor branca dos aplicativos pela cor preta, tem uma razão que vai além de estética: a economia de bateria. É o que prova o canal Phonebuff, do YouTube, que testou a função em dois iPhone XS Max lado a lado, sendo um com o modo noturno rodando no novíssimo sistema operacional iOS 13, e outro com esta opção desativada.
O experimento foi conduzido por robôs que executavam uma série de funções em determinados apps, como usar o programa “Mensagens”, nativo do iPhone, por duas horas seguidas. No iPhone XS Max no modo escuro o nível de bateria foi para 88%, enquanto no modo regular caiu para 83%. Ficar no Twitter por duas horas fez a bateria diminuir para 72% no iPhone, com modo escuro; já no modelo regular, caiu para 57%. Com o YouTube, pelo mesmo tempo, o nível foi a 43%, no primeiro telefone, e a 20%, no segundo. Já no último teste, usando o Google Maps, o iPhone no modo claro desligou, pelo fim da bateria, enquanto o no modo escuro terminou a operação com cerca de 30% do total.
Contudo, é importante destacar que o teste mostra que somente as telas OLED, e apenas essas, obtém vantagens com o modo noturno. No ano passado, a Google havia divulgado um estudo onde afirmava ser interessante o desenvolvimento de apps com tal função, pois poderiam aproveitar a tecnologia OLED, que consegue ligar ou desligar pixels em lugares específicos da tela, diferentemente das LCD, que contam com uma retroiluminação por trás, e gastam energia mesmo para criar cores escuras. Em tempo: por ora, apenas smartphones de topo de linha contam com telas OLED, como o Galaxy Note 10 e o iPhone 11 Pro.