Ela parece estar em todos os lugares, mas é cada vez menos visível. É por sua causa que os aparelhos celulares passaram a ser chamados de smartphones desde que se tornaram capazes de realizar buscas no Google, responder a perguntas, traçar rotas no mapa da cidade. É ela também que permite aos drones voar sozinhos e até decidir como vão agir — militares americanos e israelenses já estão desenvolvendo modelos desses aparelhos que identificam o alvo, determinam se ele deve ser eliminado e calculam quais serão os efeitos colaterais da ação. É nela ainda que se apoiam sites como a Amazon e o Spotify, para nos sugerir livros, filmes e músicas, e os médicos mais antenados quando querem ter certeza de diagnósticos e terapias que devem adotar no tratamento de doenças como o câncer. Essa personagem quase onipresente, quase onipotente e quase onisciente atende por um nome tão simples quanto intrigante: inteligência artificial, ou, simplesmente, IA. Reportagem de VEJA mostra que a IA deixou de pertencer apenas ao universo da ficção científica e começa a se tornar presença comum em nosso cotidiano. E atenção: há quem tema que as máquinas possam, um dia, nos superar. Um estudo da Universidade Stanford com os 100 maiores pesquisadores da área sugeriu que podem ser perigosas as consequências da fabricação de uma inteligência artificial perfeita. Quase metade dos cientistas está convencida de que os efeitos disso vão dos “levemente ruins” aos “completamente catastróficos”.
Com reportagem de Maria Clara Vieira e Talissa Monteiro
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