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Xô, azulzinha: cientistas criam material que trata disfunção erétil

Material simula uma bainha fibrosa do pênis necessária para manter as ereções e poderá ajudar até na criação de um órgão sexual biônico

Por Diego Alejandro
5 jan 2023, 19h11
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  • Sexo: em pesquisa feita com mais de 5.000 homens, 14% deles afirmaram sofrer com falta de desejo sexual durante, ao menos, dois meses no último ano
    PROBLEMA: De acordo com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a disfunção erétil atinge cerca de 45% dos homens do Brasil (Thinkstock/VEJA/VEJA)

    Cientistas da University of Technology, situada em Guangzhou, na China, desenvolveram um apetrecho que pode ajudar homens com problemas sexuais: um tecido sintético que repara a função erétil normal do pênis. Testado em porcos com lesão peniana, o material poderá ajudar com defeitos na genitália masculina e até mesmo na criação de um órgão sexual biônico.

    O estudo, publicado na revista Matter, sugere que a túnica albugínea artificial (ATA, da sigla em inglês), que imita uma bainha fibrosa necessária para manter as ereções, mostra-se promissora para reparar lesões penianas em humanos. Os pesquisadores testaram a toxicidade do tecido artificial e sua compatibilidade sanguínea em laboratório para que este pudesse permanecer no corpo por muito tempo.

    “Previmos amplamente os problemas e resultados do processo de construção do ATA, mas ainda assim ficamos surpresos com os resultados dos experimentos com animais”, disse Xuetao Shi, pesquisador na universidade e autor do estudo. No caso, o pênis recuperou a ereção normal imediatamente após o uso do ATA, mesmo sem nenhuma restauração na microestrutura do tecido natural.

    Alterações na função erétil costumam causar sofrimento por desencadear problemas emocionais e de relacionamento. No Brasil, de acordo com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a disfunção erétil atinge cerca de 45% dos homens.

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    Entretanto, Shi observou que, nas lesões penianas, a túnica albugínea geralmente não é o único tecido danificado. Os nervos circundantes e o corpo cavernoso (tecido esponjoso que percorre o eixo do pênis) também costumam ser danificados, tornando os reparos ainda mais desafiadores.

    Mas, segundo o cientista, esse obstáculo está próximo de ser superado. “O próximo estágio será considerar o reparo do defeito peniano geral ou a construção de um pênis artificial de uma perspectiva holística”, afirma Shi.

    O foco de pesquisa de sua equipe se voltou recentemente para a produção de biomateriais para abordar questões de saúde reprodutiva masculina, incluindo disfunção erétil, infertilidade e doença de Peyronie, um distúrbio do tecido conjuntivo que se acredita ocorrer como resultado de lesões causadas pelo sexo. Shi acrescenta que os pesquisadores também planejam investigar técnicas para reparar outros tecidos, incluindo o coração e a bexiga.

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