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Tratamento com anticorpos oferece 83% de proteção contra a Covid-19

A AstraZeneca anunciou que a cobertura de sua injeção com anticorpos monoclonais dura seis meses e reduz agravamento da doença

Por Paula Felix
18 nov 2021, 14h07
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    A AstraZeneca é uma das farmacêuticas a ter sua vacina contra a Covid-19 autorizada no Brasil (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

    A AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira, 18, que sua injeção de anticorpos monoclonais — desenvolvidos em laboratório — proporciona 83% de proteção contra a Covid-19 durante seis meses. Criado para pessoas com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e que não respondem bem às vacinas, esse tratamento já é utilizado no tratamento de câncer e de doenças autoimunes.

    A farmacêutica também apresentou uma pesquisa – ainda não revisada por pares – que mostra que uma maior concentração de AZD7442 reduziu o risco de agravamento da doença em 88% quando administrada dentro de três dias após os primeiros sintomas de pacientes com Covid-19 leve a moderada. O medicamento é administrado de uma só vez, com duas doses sequenciais no braço.

    “Esses novos dados se somam ao crescente corpo de evidências que apoiam o potencial do AZD7442. Estamos avançando com os processos regulatórios em todo o mundo e esperamos fornecer uma nova opção importante contra o Sars-CoV-2 o mais rápido possível”, disse Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, em nota. Dados divulgados em agosto deste ano sobre o estudo de longo prazo e em estágio avançado do grupo, intitulado Provent, apontavam que essa terapia chamada AZD7442 ou Evusheld traz uma proteção de 77% contra doenças sintomáticas após três meses da aplicação.

    Investigador principal do estudo, o professor de Medicina Intensiva da University College London Hugh Montegomery destacou, em coletiva na manhã desta quinta-feira, que parte expressiva dos participantes da pesquisa tinha comorbidades e o tratamento se mostrou bem tolerado e seguro.

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    “Mais de 75% dos participantes tinham comorbidades, logo, tinham mais risco. É um tratamento potencial para pacientes em quimioterapia, com câncer no sangue, doença crônica renal, imunossuprimidos e transplantados. Cerca de 2% da população global tem risco aumentando de ter uma resposta inadequada à vacina.”

    Em outubro, a AstraZeneca pediu aprovação para o medicamento junto a autoridades de saúde norte-americanas e europeias. Os anticorpos monoclonais da Regeneron, Lilly e GSK-Vir foram aprovados pela Food And Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, para o tratamento de pacientes Covid-19 não hospitalizados.

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