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Terceira onda de Covid-19 no Brasil está em fase de extinção

Fiocruz aponta queda nos casos e mortes pela doença, mas alerta para a importância da vacinação e uso de máscaras em ambientes fechados

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 21h04 - Publicado em 8 abr 2022, 16h07

Os índices de incidência e mortalidade pela Covid-19 continuam em queda. É o que aponta o Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira, 8. De acordo com o relatório, pela primeira vez desde maio de 2020, nenhum estado brasileiro superou a marca de 0,3 óbito por 100.000 habitantes, o que, segundo os pesquisadores, permite afirmar que a “terceira onda” epidêmica no Brasil está em fase de extinção.

O boletim informa ainda que o atual cenário sinaliza redução gradual dos principais impactos da pandemia, com diminuição do número de casos graves, internações e óbitos. Mas os pesquisadores alertam que isso não significa o fim da pandemia, podendo ser modificado caso surjam novas variantes mais letais ou que escapem da imunidade adquirida pelas vacinas contra a Covid-19. A análise refere-se ao período de 20 de março a 2 de abril.

A tendência de queda se reflete também nos casos de síndrome respiratória aguda (SRAG) por Covid-19. Nas fases mais críticas da pandemia, 98% das internações por SRAG eram positivas para a doença provocada pelo SARS-CoV-2. Hoje, essa proporção está em 50,7%.

Sobre os indicadores de letalidade por Covid-19, permaneceram em valores próximos a 0,8%. Ao longo de 2021, esses valores oscilavam entre 2% e 3%, sendo reduzidos para 0,2%, no início de 2022, e em março para 1%. Essa redução, observada durante a terceira onda, é atribuída principalmente à vacinação de grande parte da população-alvo e à menor gravidade da infecção pela variante ômicron.

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O boletim ressalta o papel da vacinação no controle da Covid-19. “As doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis podem reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre mortalidade e internações”, dizem os pesquisadores, que defendem a ampliação da imunização e chamam a atenção para a necessidade da continuidade do uso de máscaras em ambientes fechados.

Outro desafio, de acordo com a análise, é a readequação do sistema de saúde. O documento orienta a capacitação profissional para atividades de vigilância e cuidado, o reforço da atenção primária de saúde e o atendimento de síndromes pós-Covid-19.

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