Terapia desenvolvida na USP para tratar câncer de pele será feita pelo SUS
Não invasivo e feito com laser, tratamento mata as células cancerígenas em 90% dos pacientes
A terapia fotodinâmica desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que trata do carcinoma basocelular, um dos tipos mais comuns de câncer de pele, será feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Rápido e com um desconforto mínimo, o tratamento é não invasivo e realizado com laser que mata as células cancerígenas em 2 sessões, de 20 minutos. Após a aplicação do laser, 90% dos pacientes com lesões não melanoma podem sair curados e não precisarem de cirurgia.
O aparelho, que já tratou mais de 5 mil lesões em nove países da América Latina, tem custo de tratamento em torno de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro e o câncer em fase inicial.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Brasil é considerado o país que mais investiu na técnica fotodinâmica no mundo com mais de R$ 10 milhões, com incentivos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Saúde e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).