O número de mortos pela pneumonia causada pela bactéria Legionella no surto detectado na cidade de San Miguel de Tucumán, na Argentina, subiu para seis, segundo novo boletim divulgado nesta segunda-feira, 5, pelas autoridades de saúde locais. Os casos ocorreram em uma clínica particular atingiram profissionais de saúde e pacientes com comorbidades. A bactéria é transmitida por inalação a partir de aerossóis de água de sistemas centrais de ar ou de fluxos de água.
Neste domingo, 4, dois pacientes que apresentavam pneumonia bilateral – quando a infecção atinge os dois pulmões -, um de 81 anos e outro de 64, não resistiram à gravidade do quadro e acabaram morrendo. Até o momento, há nove pacientes se recuperando em casa e quatro internados em estado grave.
Segundo a pasta de Saúde local, a clínica onde ocorreu o surto está fechada e uma apuração sobre o que levou aos episódios está em andamento.
O Ministério da Saúde da Argentina informou que a doença pode ser tratada com antibiótico e que não é transmitida de pessoa para pessoa. Os principais sintomas da pneumonia são febre, dor muscular, tosse, dor de cabeça e dificuldade para respirar.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), os seis primeiros casos foram detectados em uma clínica particular e afetaram cinco profissionais de saúde e um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em todos os casos, os pacientes tiveram pneumonia bilateral, quando a infecção atinge os dois pulmões.
Na quinta-feira, 1º, casos de outros três profissionais de saúde que apresentaram sintomas entre os dias 20 e 23 de agosto foram relatados. “A investigação preliminar indica que os casos fatais apresentavam comorbidades”, informou a Opas.