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São Paulo vai manter obrigatoriedade de máscaras e quer vacina pediátrica

Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, disse que irá acionar o STF caso a Pfizer não libere os imunizantes

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2021, 13h06 - Publicado em 20 dez 2021, 12h12

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira, 20, a manutenção da obrigatoriedade de uso de máscaras em todo o estado até o dia 31 de janeiro em todos os espaços coletivos, internos e externos. “O nosso compromisso é com a saúde da população. Há vírus respiratórios circulando e a máscara é uma aliada no combate à transmissão e, consequentemente, na prevenção”, disse o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn. Além de prevenir contra a Covid-19, a medida também será para conter o surto de gripe no estado.

Mais cedo, Gorinchteyn também falou sobre a vacinação em crianças de 5 a 11 anos, liberada pela Anvisa na última quinta-feira, 16, mas que até agora não teve um posicionamento do Ministério da Saúde. Segundo o secretário, caso a Pfizer não libere doses do imunizante pediátrico para São Paulo, o governo vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Na última sexta-feira conversamos com a presidente da Pfizer, que disse que a prioridade seria o governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que dessa forma a proteção à vida seja mantida”, disse em entrevista ao canal GloboNews.

Na sexta-feira 17, o governador João Doria havia dito que São Paulo faria negociações diretas com a Pfizer para a compra da vacina pediátrica contra a Covid-19, mas a farmacêutica anunciou que pretende continuar negociando diretamente como o governo federal, com quem ainda possui um contrato para a entrega de mais 100 milhões de doses de seu imunizante.

De acordo com a Pfizer, esse contrato “engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias”. O argumento é rebatido pelo secretário paulista, que afirma tratar-se de uma “uma emergência sanitária”.

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“No próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, as crianças têm os mesmos preceitos de proteção das outras faixas etárias, especialmente da imunização. De março do ano passado até hoje, perdemos 2,5 mil crianças, especialmente na faixa de 0 a 9 anos em decorrência da Covid. Isso é uma emergência”, alegou o secretário.

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