São Paulo mantém desfiles de escolas de samba, mas exige máscara e vacina
Protocolo sanitário da prefeitura também prevê o adiamento dos desfiles no Anhembi caso a situação epidemiológica da cidade piore nas próximas semanas
A Prefeitura de São Paulo definiu, nesta quarta-feira, 19, o protocolo sanitário que deve ser realizado pelas escolas de samba de São Paulo nos desfiles no Anhembi. Entre as novas regras estão a exigência de comprovante vacinal para o público e desfilantes; um pré-cadastro de componentes do desfile com o passaporte da vacina; uso obrigatório de máscara para desfilantes e público; redução do número de componentes por escola; controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.
Como os integrantes das escolas de samba, que estarão na avenida, terão que usar máscara, não haverá o quesito “harmonia” – que avalia se os membros cantam o samba enredo – no julgamento da competição. Mas o uso incorreto da máscara, no entanto, pode fazer a agremiação perder pontos no quesito “fantasia”. Os chefes de ala responsáveis por conferir se as fantasias estão completas, também terão que garantir o uso correto da máscara.
O protocolo também prevê o adiamento dos desfiles, caso a situação epidemiológica da cidade de São Paulo piore nas próximas semanas.
O protocolo com as diretrizes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) foi desenvolvido após duas reuniões realizadas entre a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com a São Paulo Turismo (SP Turis), Secretaria Municipal da Cultura (SMC) e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU). Algumas regras estavam na proposta apresentada pela Liga das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP) para a realização dos desfiles no Sambódromo do Anhembi, previstos para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro e o desfile das campeãs, no dia 5 de março.