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Saiba mais sobre o câncer de cólon, doença que causou morte de Pelé

Ex-jogador estava internado desde 29 de novembro no Hospital Israelita Albert Einstein e teve falência múltipla dos órgãos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Cilene Pereira Atualizado em 29 dez 2022, 17h43 - Publicado em 29 dez 2022, 15h59
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  • (FILES) In this file photo taken on December 08, 2005, Brazilian football legend Pele kisses a ball, during a presentation in Leipzig on the eve of the final draw of the Fifa football World Cup 2006. - The hospital treating Brazilian football great Pele announced on December 21, 2022, a "progression" in his cancer, as well as kidney and heart "dysfunctions." Pele, 82, is being treated in the general ward but "requires greater care related to renal and cardiac dysfunctions," said the Albert Einstein Hospital in Sao Paulo. (Photo by Franck FIFE / AFP)
    Pelé durante evento para promover a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha - (Franck Fife/AFP)

    O Rei do Futebol, Pelé, que morreu nesta quinta-feira, 29, travava uma luta desde setembro do ano passado contra o câncer de cólon, doença silenciosa que tem baixos índices de cura quando avança para um quadro de metástase. Edson Arantes do Nascimento, de 82 anos, estava internado desde o dia 29 de novembro no  Hospital Israelita Albert Einstein, quando deu entrada  para reavaliação da terapia quimioterápica para a doença e tratamento de uma infecção respiratória. Segundo boletim do hospital, Pelé morreu às 15h27 “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon”.

    O câncer colorretal, que pode atingir o cólon (parte do intestino grosso) e o reto, é responsável por 935 mil mortes por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), é o segundo câncer mais comum no Brasil – o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 45.630 novos casos anuais entre 2023 e 2025 -.

    A doença é rastreada por meio da colonoscopia, exame indicado a partir dos 50 anos. Caso a pessoa tenha histórico familiar, a recomendação é realizar a avaliação depois dos 40 anos.

    Se descoberto em fase inicial, esse tipo de câncer tem taxa de cura acima dos 90%, índice que cai para 70% ao se espalhar para os linfonodos. Caso avance para metástase, a possibilidade de cura é inferior a 20%.

    “Quando um tumor originado no cólon (intestino grosso) se espalha, o órgão que mais apresenta metástase é o fígado”, diz o cirurgião oncológico Héber Salvador, presidente da SBCO. Em caso de diagnóstico precoce, o tratamento costuma envolver cirurgia e pode incluir radioterapia e quimioterapia.

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    Tabagismo, sedentarismo, alto consumo de álcool, dieta rica em ultraprocessados e histórico familiar são alguns dos fatores de risco. Entre os sintomas da doença, estão: sangue nas fezes, quadros alternados de diarreia e prisão de ventre, perda de peso sem causa aparente, desconforto abdominal e sensação de fraqueza.

    Progressão do câncer

    No início deste mês, ele chegou a apresentar melhora em seu estado geral, com sinais vitais estáveis e consciente, mas, no último dia 21, um novo boletim do hospital informou a progressão do câncer e que Pelé necessitaria de mais “cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca”. O ex-jogador estava internado em um quarto comum e passou o Natal com os filhos.

    Ao longo da internação, Pelé recebeu a visita dos filhos e dos netos. Flávia e Kely Nascimento foram as primeiras a acompanhá-lo. Esta última, mais ativa nas redes sociais, fez o anúncio de que a família celebraria o Natal no hospital.

    Edinho, esteve com os irmãos na data, e retornou para Londrina. Os gêmeos Joshua e Celeste também participaram da reunião familiar. Jennifer Nascimento, filha que vive fora dos holofotes, não apareceu em fotos no local. Pelé era o pai de Sandra Regina, que morreu de câncer em 2006. Os filhos dela visitaram o ex-jogador nesta quarta-feira, 28.

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