Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Saiba a relação entre a dose de reforço da vacina e as novas variantes

Estudo mostra que vinte cepas diferentes do coronavírus foram neutralizadas após a vacinação com a terceira dose, crucial para identificá-las e combatê-las

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jul 2022, 19h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Vacinas contra a Covid-19
    Vacinas contra a Covid-19 distribuídas no Brasil (Myke Sena/Ministério da Saúde/Divulgação)

    Vinte variantes diferentes da Covid-19 foram efetivamente identificadas e neutralizadas após um terceiro reforço da vacina, de acordo com um novo estudo da Universidade de Surrey, no Reino Unido, que forneceu um mapa antigênico das variantes de preocupação. Publicada na Nature Microbiology, os resultados da pesquisa sugerem que a imunidade diminui 20 semanas após a vacinação, e um terceiro reforço (da vacina Pfizer-BioNTech, no caso deste estudo) ajudou o sistema imunológico a identificar e neutralizar essas novas cepas.

    “O surgimento desta doença e seu impacto mortal em nosso dia-a-dia demonstra o quão crucial é para a comunidade científica trabalhar em conjunto para identificar e caracterizar doenças infecciosas rapidamente”, disse Daniel Horton, co-autor do estudo e leitor em Virologia Veterinária da Universidade de Surrey.

    Segundo o especialista, o mapa antigênico permitiu à equipe identificar e medir como cada variante afetava o sistema imunológico. “A contribuição da Universidade de Surrey para este estudo por meio do mapeamento das várias variantes faz parte de um esforço colaborativo histórico de € 90 milhões para combater doenças zoonóticas na Europa, refletindo nosso foco na compreensão das ligações inextricáveis ​​entre a saúde dos animais, humanos e , na verdade, o planeta que todos nós compartilhamos”, explicou Horton.

    O Instituto Pirbright liderou este estudo colaborativo com cientistas da Universidade de Surrey, Imperial College em Londres e da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) para entender a resposta imune de indivíduos com idades entre 70 e 89 anos que receberam a vacina Pfizer-BioNTech.

    O imunizante funciona acionando o sistema imunológico para criar proteínas em forma de Y, conhecidas como anticorpos, que podem aderir às proteínas de pico encontradas na superfície do coronavírus. Se uma pessoa estiver infectada pelo SARS-CoV-2, os anticorpos se ligam às proteínas de pico, impedindo que o vírus se ligue e entre na célula humana, auxiliando na proteção contra o desenvolvimento de doenças graves. Os anticorpos também atuam como um farol para alertar o sistema imunológico para ajudar a combater a infecção.

    Continua após a publicidade

    “Entender como os níveis de anticorpos neutralizantes se relacionam com uma resposta imune bem definida será um passo importante para compreender como o sistema imunológico responde ao SARS-CoV-2 e também pode ajudar no gerenciamento da Covid-19”, afirma Dalan Bailey, chefe do grupo de glicoproteínas virais em Pirbright, que acrescenta. “Esta informação pode nos ajudar a entender se o risco de infecções, hospitalização e morte é aumentado pela diminuição da imunidade ou novas variantes. A pesquisa compara as respostas imunes a diferentes variantes do SARS-CoV-2 e a compreensão do papel de diferentes mutações é vital na gestão da pandemia da Covid-19 e na previsão do resultado de novas variantes”, conclui.

    Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.